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Coronavírus: Governo orienta suavizar isolamento em regiões menos afetadas

Mudança deve ser feita a partir de 13 de abril em locais onde o sistema de saúde não está comprometido

Por Da Redação Atualizado em 7 abr 2020, 11h12 - Publicado em 6 abr 2020, 20h07
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  • Mulher usando uma máscara protetora em meio ao surto de coronavírus, em São Paulo (Amanda Perobelli/Reuters)

    Em Boletim Epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, nesta segunda-feira, 6, foram explicadas as perspetivas da pasta em relação ao afrouxamento do isolamento social adotado em diversas partes do país.

    O documento prevê que, a partir de 13 de abril, os municípios e os estados que implementaram o distanciamento ampliado — no qual todos os setores da sociedade permaneçam em suas casas — e que não tenham sofrido impacto em mais de 50% da capacidade do sistema de saúde (instalada antes da pandemia) devem iniciar a transição para o distanciamento social seletivo — dedicado aos grupos de risco, onde estão pessoas com mais de 60 anos e com doenças crônicas, por exemplo.

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    As localidades que apresentarem impacto maior que 50% no sistema de saúde devem manter as medidas de isolamento mais abrangentes até que o suprimento dos equipamentos necessários (leitos, itens de proteção, respiradores e testes laboratoriais) e de profissionais de saúde sejam suficientes, para que a transição ocorra de forma “segura”.

    Não há, no entanto, informações preliminares sobre quais regiões estariam aptas para fazer esta movimentação.

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    Não é para todos

    O secretário de Vigilância e Saúde, Wanderson Oliveira, explicou porque neste momento ainda não é possível adotar o distanciamento social seletivo — focado nas pessoas que compõem grupos de risco — em todas as regiões brasileiras.

    De acordo com a explicação do especialista, é preciso ter material suficiente para o bom funcionamento serviços de saúde. Deste modo, seria possível atender pacientes de Covid-19 e de eventuais acidentes, por exemplo.

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    Para o especialista, as medidas de distanciamento são “fundamentais” para que “o sistema de saúde se organize”.  “O distanciamento social não é para impedir a transmissão, engana-se quem pensa isso. No isolamento social, o paciente é o sistema de saúde, não a pessoa”, explicou. 

    Oliveira afirmou que fazer uma transição para um regime mais brando sem contar com “equipamentos de proteção, respiradores mecânicos, testes laboratoriais e leitos” seria “temerário”. Há, no entanto, o entendimento de que em alguns locais esse distanciamento pode ser mais brando, por haver a estrutura necessária.

    A publicação ainda traz a informação sobre a modalidade “lockdown” onde ninguém teria permissão de entrar ou sair de um perímetro isolado. Este tipo de medida, no entanto, foi pouco vista no Brasil.

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