Conheça as melhores dietas para 2019
Entre as dietas mais recomendadas para este ano estão a dieta mediterrânea, Atkins e Vigilantes do Peso
As resoluções de ano novo da maioria das pessoas inclui a perda de peso. Por isso, anualmente, a revista especializada US News & World Report publica um ranking das melhores dietas. A eleita para 2019 é a mundialmente conhecida dieta mediterrânea. Vale lembrar que ela também é indicada para quem quer apenas ter uma alimentação mais saudável e balanceada, com maior legumes, verduras e frutas, por exemplo.
Veja abaixo as primeiras colocadas das principais categorias e confira aqui a lista completa.
Melhor dieta em geral
A dieta mediterrânea foi considerada por médicos e nutricionistas americanos a melhor dieta do ano por ter levado a melhor classificação em diversas categorias. Ela foi a primeira colocada nas seguintes categorias: melhor dieta em geral, melhor dieta para diabetes, melhor dieta para alimentação saudável, melhor dieta para o coração, melhor dieta baseada em vegetais, melhor e a dieta mais fácil de seguir.
Vários estudos publicados em 2018 mostraram que esse plano alimentar pode ser muito benéfico. Além de reduzir o risco de diversos problemas de saúde, como diabetes, colesterol alto, demência, perda de memória, depressão e câncer de mama, a dieta também está associada a ossos mais fortes, maior expectativa de vida, coração mais saudável e, claro, ajuda na perda de peso.
Os vegetais são a base da dieta mediterrânea, que inclui grandes porções de frutas, legumes e verduras, grãos integrais, feijões e sementes, nozes e castanhas, e uma forte ênfase no azeite extra-virgem (gorduras que não provenham do azeite, como a manteiga, são consumidas raramente). A carne vermelha, o açúcar refinado e a farinha são itens que aparecem raramente nesta dieta. Para substituí-los, adiciona-se ovos, laticínios e carne branca, como frango e peixe – todos em porções menores do que na alimentação tradicional.
“É mais do que uma dieta, é um estilo de vida já que também estimula a alimentação com amigos e familiares, a socialização durante as refeições e a ingestão consciente de seus alimentos favoritos”, comentou o nutricionista Rahaf Al Bochi à CNN.
Melhor dieta para perda de peso
A grande vencedora deste ano na categoria perda de peso é a dieta dos Vigilantes do Peso, que foi bem classificada tanto no emagrecimento em curto prazo quanto no de longo prazo. O programa, um dos mais antigos e conhecidos para a perda de peso, funciona por meio de um sistema de pontos, no qual comidas e bebidas recebem uma pontuação de acordo com seu valor nutricional e os participantes têm um máximo de pontos que podem consumir por dia. O grupo propõe a adoção de um estilo de vida que combina hábitos saudáveis tanto na alimentação quanto na prática de exercícios físicos. Dessa forma, o método promove uma redução de peso de forma gradativa e sustentável.
A desvantagem é que esse é um programa pago de emagrecimento. Os participantes se inscrevem em um dos métodos disponíveis que consistem em reuniões de acompanhamento, sugestão de cardápios e receitas saudáveis com base no controle da quantidade de calorias consumidas diariamente.
Melhor dieta para emagrecer rapidamente
A dieta HMR foi a primeira colocada na categoria de perda rápida de peso (ou seja, em até um ano). Funciona assim: o indivíduo escolhe entre três planos alimentares, com menus que vão de 500 a 1 400 calorias por dia e incluem refeições prontas e shakes para serem consumidos no lugar do café da manhã ou jantar. Tudo entregue em domicílio. Problema: Ela ainda não chegou por aqui.
Por isso, quem quer emagrecer rápido pode recorrer à segunda colocada dessa categoria: a dieta Atkins. Pioneira das dietas radicais de sucesso, foi criada na década de 1970 pelo cardiologista americano Robert Atkins. O plano condena os carboidratos e enalte as proteínas (leia-se comidas gordurosas) como aliadas dos corpos esbeltos.
A dieta envolve quatro fases, começando com pouquíssimos carboidratos e aumentando progressivamente, até chegar ao seu peso desejado. Por exemplo, você recebe 20 gramas por dia de “carboidratos líquidos”, 12 a 15 deles de “vegetais de base” ricos em fibras, como rúcula, tomate cereja e couve de Bruxelas. A teoria é que, limitando os carboidratos, o corpo tem que usar um combustível alternativo, no caso, a gordura armazenada. Açúcares e “amidos simples” como batatas, pão branco e arroz são praticamente proibidos. Proteínas e gorduras como frango, carne e ovos são liberados.
Outras dicas que podem funcionar
- Coma mais vegetais: De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o ideal é que alimentação diária inclua de 3 a 5 porções de legumes e verduras e 2 a 4 porções de frutas.”É tudo sobre substituir um produto animal por um produto vegetal aqui ou ali ou realmente se concentrar em incluir vegetais em cada refeição. As pessoas devem tentar um dia sem carne para experimentar novas receitas baseadas em vegetais, assim é possível aprender diferentes combinações de alimentos”, recomendou Kelly.Esta simples adição já traz inúmeros benefícios para a saúde, se for possível incluir uma redução de gorduras e açúcar, e uma rotina de atividade física, muitas pessoas conseguem até mesmo dispensar as dietas.
- Pratique a alimentação consciente: A alimentação consciente ou mindful é uma tendência emergente que tem tudo para ficar. De acordo com a CBS news, o conceito é simples: você ouve seu corpo e come quando está com fome e para quando está cheio. Pode parecer simples, mas a maioria dos adultos não coloca isso em prática e muitas vezes, come mais do que deveria ou sem estar com fome.A alimentação consciente incentiva as pessoas a desacelerarem e realmente apreciarem a comida. “A alimentação consciente ajuda a aumentar nossa consciência de nossos pensamentos, sentimentos e sensações, em vez de simplesmente colocar mais comida em nossas bocas. Nós estamos em um mundo tão rápido e comemos em fuga. A alimentação consciente nos ajuda a nos concentrar no aspecto nutritivo de curar nosso corpo através de bem-estar total”, afirmou Nancy Z. Farrell, nutricionista da Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos, à CBS news.