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Conheça 7 maneiras de melhorar sua autoestima

Uma baixa autoestima traz efeitos negativos, aumentando o risco de doenças, como ansiedade e depressão 

Por Redação
Atualizado em 21 jan 2019, 17h04 - Publicado em 21 jan 2019, 16h57

O início do ano é sempre uma época de listar as resoluções mais importantes a serem cumpridas. Para muitos, os principais objetivos para 2019 é perder peso, fazer atividade física e/ou começar uma dieta. Além de estarem diretamente ligados à saúde física, essas metas podem produzir efeitos importantes para a saúde mental, melhorando a autoestima. Para a maioria da pessoas, estar bem consigo mesma as torna mais corajosas, felizes e satisfeitas. No entanto, uma baixa autoestima pode trazer efeitos negativos, aumentando o risco de doenças como ansiedade e depressão.

Por causa disso, o site especializado The Guardian criou uma lista com sete dicas para quem quer uma autoestima mais elevada. Para o indivíduo que desejar segui-las, o principal desafio será desconstruir a imagem que criou a respeito de si e dos outros ao longo dos anos e estar disposto a mudar comportamentos muito comuns. Preparado? Então confira.

1. Defenda-se

De acordo estudo do ano passado publicado no Journal of Personality and Social Psychology, a autoestima começa a se formar ainda na infância, especialmente nos primeiros seis anos de vida. Por isso, o ambiente familiar (educação das crianças, espaço físico e estimulação cognitiva) deve ser favorável para estabelecer uma relação positiva entre o indivíduo e a imagem que ele tem de si mesmo. No caso dos adultos que já possuem uma autoestima fragilizada, seja por terem uma personalidade propensa a pensamentos negativos, por stress do dia a dia ou eventos de vida difíceis ou traumáticos, por exemplo, existem maneiras de superar o problema.

A sugestão do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) é desafiar as crenças negativas que se tem sobre si mesmo. Uma forma de fazer isso é criar uma lista (escrita ou mental) de autocríticas e depois defender-se de cada uma delas através de evidências que mostrem porque elas estão erradas. Ao fazer isso, as pessoas geralmente percebem que não têm apenas defeitos, mas qualidades importantes que precisam ser apresentadas e reconhecidas por elas mesmas.

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2. Seja moderado

Todos nós temos metas que desejamos cumprir ao longo da semana, mês ou ano. Mas é preciso lembrar que elas precisam estar dentro da realidade para que possam ser alcançadas. Quando uma pessoa estabelece objetivos muito ambiciosos e não consegue atingi-los, ela se sente fracassada, e essa sensação derruba a autoconfiança.

Por isso, antes de criar uma lista de planos, considere todos os aspectos da sua vida que possibilitam a realização dessas metas. Se elas de fato estiverem ao seu alcance, se esforce e conquiste-as pouco a pouco. Caso não estejam, não se abale, apenas adie para um momento em que, de fato, sejam possíveis.

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Um sentimento de realização é a chave para manter seu orgulho”, comentou a psicóloga Linda Blair ao Guardian. A dica da especialista é sempre procurar estabelecer metas de curto e médio prazo – método que pode facilitar a conquista. 

3. Ninguém é igual

A melhor forma de manter a autoestima é não ficar se comparado a outras pessoas; lembre-se: a realidade delas é diferente da sua. Com o crescimento das redes sociais, é muito comum vermos um influenciador digital ou um amigo fazendo algo que gostaríamos de fazer, mas não conseguimos.

No entanto, é preciso lembrar que o que vemos na internet nem sempre corresponde a verdade: muitos indivíduos se escondem atrás das mídias sociais para passar uma falsa imagem de felicidade. Comparar-se a algo que “não existe” não vai trazer nada de bom. “Você está se comparando com uma fantasia, e isso levará a um esforço excessivo ou a um desapontamento”, alertou Linda. 

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Para a psicóloga, a melhor forma de não prejudicar a autoestima é se concentrar em si mesmo. Não tente agradar ninguém, não pense em estabelecer metas com base no que você acha que os outros esperam de você; isso só vai gerar infelicidade e insatisfação. Você deve ser o seu modelo.

4. Cuide-se

Uma baixa autoestima afeta tanto a mente quanto o corpo. Isso porque para muitas pessoas pode ser difícil sentir vontade de cuidar de si mesmo quando não existe motivação para isso. Para evitar que a sua saúde geral seja prejudicada, procure maneiras de relaxar e evitar o stress – ele coloca muita pressão sobre a sua saúde mental, intensificando sensações negativas.

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Outra orientação importante: evite beber e fumar (ou usar drogas), pois apesar de darem a impressão de que fornecem mais coragem, essas substâncias podem prejudicar ainda mais o seu bem-estar, além de aumentar riscos de saúde, como desenvolvimento de câncer. Também vale a pena cuidar da alimentação – para evitar o consumo exagerado ou insuficiente de calorias – e dos hábitos de sono, outro fator que tem impacto sobre a saúde mental.

5. Mexa-se

Estudo de 2016 mostrou que a atividade física, a aptidão física percebida e a imagem corporal desempenham papel importante na autoestima. Portanto, para sentir-se bem é necessário se exercitar – o que também trará vantagens para a saúde física. Não é preciso correr para a academia e passar horas fazendo musculação, é possível escolher atividades prazerosas que tenham mais a ver com o seu estilo, como nadar, fazer hidroginástica, dançar, correr ou andar de bicicleta, por exemplo. O importante é ter em mente que a sensação deixada pela prática esportiva fará bem para a sua autoestima.

6. Jardinagem

Outra atividade que traz benefícios para a saúde mental é a jardinagem, pelo menos é o que garante pesquisa publicada em 2015 no Journal of Public Health. Os resultados mostraram que apenas uma sessão de jardinagem rende melhorias significativas no humor e na autoestima. 

7. Desafie-se

A zona de conforto não recebe esse nome à toa. Fugir de mudanças na rotina pode ser a solução para evitar o stress de precisar se adaptar. No entanto, especialistas alertam que apesar de parecer bom, a atitude pode ser prejudicial ao longo do tempo. “A curto prazo, evitar situações desafiadoras e difíceis faz com que você se sinta muito mais seguro, mas ensina a regra inútil de que a única maneira de lidar [com as situações do dia a dia] é evitando as coisas. A longo prazo, isso pode reforça suas dúvidas e medos”, alertou Chris Williams, da Universidade de Glasgow, na Escócia, em nota

Portanto, de vez em quando tente alterar algo no seu dia a dia, mesmo que seja pequeno. Aos poucos você pode perceber que essas mudanças trazem novos desafios que, quando conquistados, trazem uma sensação de realização que faz muito bem a sua autoestima.

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Procure ajuda

Se depois de tentar todas as sugestões, você ainda sentir que a sua autoestima está baixa, não tenha vergonha de pedir ajuda: procure um profissional de saúde capaz de auxiliá-lo na superação de medos e anseios que prejudicam a sua autoconfiança.

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