Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Como evitar a nova sublinhagem da ômicron que aumenta casos de Covid

Sociedade Brasileira de Infectologia alerta para aumento de casos e recomenda vacinação e uso de máscara

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 nov 2022, 18h46 - Publicado em 11 nov 2022, 16h05

Diante do aumento de casos de Covid-19, relacionados principalmente com a nova sublinhagem BQ.1 da variante de preocupação ômicron, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou nesta sexta-feira, 11, recomendações para evitar uma explosão de episódios no Brasil, algo que poderia levar a hospitalizações e mortes pela doença. Manter o esquema de vacinação contra a Covid atualizado, utilizar máscaras em ambientes fechados e evitar aglomerações são as principais orientações.

O documento foi elaborado pelo Comitê Científico de Covid-19 e Infecções Respiratórias (CCCIR) da entidade e considerou os dados sobre a doença coletados nas últimas semanas, indicando a elevação de episódios positivos de infecção pelo novo coronavírus. Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a positividade passou de 3,7% para 23,1%, na comparação entre a primeira semana de outubro e a primeira semana deste mês.

Nos últimos dias, a nova sublinhagem da ômicron foi detectada nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo, onde uma paciente de 72 anos diagnosticada com a BQ.1 morreu.

Além de manter o esquema de imunização contra a Covid-19 atualizado (com quatro doses da vacina para a população com mais de 18 anos), a SBI cobrou a aquisição e oferta de doses para todas as crianças na faixa de 6 meses a menores de 5 anos. O Ministério da Saúde iniciou a distribuição de doses para esse grupo nesta quinta-feira, 10, mas apenas para crianças com comorbidades.

Continua após a publicidade

Sobre as medidas a ser adotadas pela população, a entidade indicou o uso de máscaras e distanciamento social, “principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos”.

Nova sublinhagem da ômicron

Desde o início de outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou a observação de novas sublinhagens da variante de preocupação ômicron, responsável pelos casos de Covid-19 no mundo. A BQ.1 tem sido apontada como causadora de uma nova onda de infecções pelo novo coronavírus nos Estados Unidos e na Europa e já circula no Brasil.

A BQ.1 e suas sublinhagens, como a BQ.1.1, são descendentes da também sublinhagem BA.5 – todas pertencentes à variante ômicron. Elas são resultado de mutações no vírus que não chegam a causar grandes modificações no material genético, de modo que continuam parecidas com a linhagem (ou variante) das quais fazem parte. É por isso que, em relatório, a OMS informou que seu Grupo Consultivo Técnico sobre a Evolução do Vírus SARS-CoV-2 acredita que, neste momento, não é necessário designar novas variantes de interesse a partir dela.

Continua após a publicidade

Ainda não há dados sobre a gravidade e a capacidade de escapar da proteção das vacinas da sublinhagem BQ.1.  Mesmo assim, a OMS alertou para o fato de que ela tem demonstrado “uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens ômicron circulantes em muitos locais, incluindo Europa e Estados Unidos”, e que “merece monitoramento rigoroso”. A entidade sugere que a possibilidade de reinfecção pelo novo coronavírus seja investigada.

No fim de outubro, a prevalência da nova sublinhagem era de 6% e ela tinha sido detectada em 65 países. Em atualização divulgada nesta quarta-feira, 9, a entidade divulgou que a BQ.1 passou de 9,4% para 13,4% em uma semana epidemiológica e há uma tendência de substituição global de sublinhagens até então dominantes, como outras descendentes da BA.5.

Nos Estados Unidos, de acordo com balanço do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgado na última sexta-feira, 4, as sublinhagens BQ.1 e BQ.1.1 representavam 35,3% das infecções pelo novo coronavírus no país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.