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Como está o homem submetido ao maior transplante de face já feito

Um ano após ser submetido ao transplante de rosto mais complexo do mundo, o americano Patrick Hardison afirma que se sente absolutamente normal

Por Da redação
Atualizado em 25 ago 2016, 16h13 - Publicado em 25 ago 2016, 16h03
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  • Há um ano, o salva-vidas Patrick Hardison, de 42 anos, foi submetido ao mais complexo transplante de rosto já realizado. Em entrevista, o americano disse que pela primeira vez em 15 anos se sente como “um cara normal”. Hardison precisou fazer a cirurgia depois que um prédio em chamas desabou sobre ele em 2001, enquanto tentava apagar um incêndio como bombeiro voluntário.

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    O procedimento foi realizada no Centro Médico NYU Langone, em Nova York, nos Estados Unidos, teve 26 horas de duração e contou com uma equipe de mais de 100 médicos, enfermeiros e assistentes técnicos. Antes do transplante, Hardison bombeiro já havia feito 71 cirurgias reconstrutivas.

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    Além da questão da aparência, ele contou que agora pode comer, ver, ouvir e respirar normalmente. “Todos os dias eu tinha que buscar motivação para enfrentar o mundo. Eu estou feliz.”, disse.

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    Divorciado e com cinco filhos, ele contou que alguns dos melhores momentos de sua vida familiar ocorreram após a cirurgia. Alison, filha de 21 anos de Patrick, disse que chorou quando o viu pela primeira vez após a operação. “Eu entrei no quarto e fiquei sem palavras. Meu pai me deu um abraço e nossos rostos se tocaram. Suas bochechas estavam quentes, e isso era algo que não sentia há 14 anos. Ele foi muito infeliz. Agora, está feliz consigo e feliz com a vida.”, conta a jovem, que estava presente na coletiva, junto com outros três irmãos.

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    O bombeiro não tem cicatrizes no rosto e, mesmo que sua nova feição se pareça com a anterior, algumas características são bem diferentes. Seu olhos, por exemplo, são menores e seu rosto é mais redondo, mas a cor do cabelo é a mesma.

    Eduardo Rodriguez, presidente do departamento de cirurgia plástica do Centro Médico NYU Langone, contou que o bombeiro não teve problemas de rejeição ao transplante e credita isso aos medicamentos e à força dele e dos filhos. “Ele é um indivíduo notável”, disse.

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    Desde 2005, foram realizados cerca de 40 transplantes de rosto pelo mundo, mas a de Hardison foi a primeira a incluir o couro cabeludo e as pálpebras. De acordo com a NYU, o valor estimado para o transplante é de 1 milhão de dólares, mas, no caos de Hardison,  o hospital cobriu os custos. 

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