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Brasil recebe primeiras doses de vacina contra varíola dos macacos

Remessa com 9,8 mil doses será utilizada em estudos sobre efetividade do imunizante na população brasileira

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2022, 15h10 - Publicado em 7 out 2022, 12h28
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  • O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 6, que recebeu o primeiro lote de vacinas contra a monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, e que a remessa com 9,8 mil doses será utilizada em estudos para avaliar a efetividade do imunizante na população brasileira exposta à zoonose viral. A pasta informou que o montante chegou ao Aeroporto de Guarulhos na última terça-feira, 4, e que as demais doses serão entregues até o fim deste ano.

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    O ministério adquiriu 50 mil doses da vacina contra a doença por meio de tratativas com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a previsão era de que a primeira remessa chegasse ao país em setembro. Em agosto, foi lançada a Campanha Nacional de Prevenção à Monkeypox.

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    Segundo a pasta, a realização de pesquisas com a vacina é uma recomendação da OMS e terá com foco verificar se a imunização reduz a incidência da doença e a evolução para quadros graves na população brasileira, além de reunir dados sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina.

    O estudo será coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a vacina Jynneos (vírus Ankara modificado), da farmacêutica Bavarian Nordic, em pessoas que tiveram contato prolongado com caso confirmado da doença (pós-exposição) e pessoas que fazem uso de profilaxia pré-exposição (PrEP) ou em tratamento com antirretroviral para HIV. Os centros de pesquisa ainda serão divulgados e serão determinados a partir das cidades com mais casos confirmados e infraestrutura para realização da pesquisa. “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum”, destaca, em nota, o ministério.

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    Segundo a pasta, profissionais de saúde não estão incluídos como grupo prioritário para receber as doses por realizarem coleta e atendimento aos pacientes com equipamento de proteção individual (EPI). “Caso haja algum contato prolongado e sem proteção com algum paciente, esse profissional poderá ser recrutado.”

    Em julho, a zoonose viral foi considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, até o momento, contabiliza 71,2 mil casos no mundo, segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford. No Brasil, foram confirmados 8.147 casos e três mortes, a última ocorreu no estado do Rio de Janeiro.

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    Monkeypox

    Descoberta em 1958, a monkeypox (varíola dos macacos) recebeu esse nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores, e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

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    Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era considerada endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

    Análises preliminares sobre os primeiros casos do surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou para o fato de que essa não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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