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Ministério da Saúde negocia compra de vacina para varíola dos macacos

Pasta está em tratativas com Opas e OMS para a aquisição inicial de 50 mil doses do imunizante

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jul 2022, 15h52

O Ministério da Saúde iniciou as negociações para a compra de, inicialmente, 50 mil doses de vacina para a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês).  No último dia 23, a zoonose viral foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês), o nível mais alto de alerta da entidade para uma doença em circulação.

A pasta explicou que está em tratativas com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com a OMS para a compra de doses, mas não informou o prazo para o início da vacinação. “A OPAS está em tratativas com o fabricante para que, o mais breve possível, essas vacinas estejam disponíveis”, disse, em entrevista publicada no site do ministério, Arnaldo Medeiros, secretário da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Nesta segunda-feira, 25, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que o Brasil se preparou para o surto. “Nós, aqui no Brasil, já vínhamos fazendo nosso dever de casa desde o primeiro rumor, desde o primeiro caso suspeito. Preparamos nossa estrutura para fazer o diagnóstico. Temos quatro laboratórios hoje no Brasil com capacidade para isso.” Ele afirmou que as vacinas não estão disponíveis em larga escala e que não há indicação para vacinação em massa. “O número de pessoas que precisam ser vacinadas é mais restrito”, afirmou.

Segundo o último balanço divulgado, o Brasil tem 696 casos confirmados da doença e a maioria foi diagnosticada no estado de São Paulo (506).

Varíola dos macacos

Descoberta em 1958, a varíola dos macacos recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do atual surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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