Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Anvisa prorroga validade de medidas emergenciais da Covid-19

Agência entende que normas para vacinas e medicamentos devem continuar mesmo com o fim da emergência de saúde pública: 'A pandemia não acabou'

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h26 - Publicado em 12 Maio 2022, 16h36

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira 12, a prorrogação da validade das Autorizações de Uso Emergencial (AUE) de medicamentos e vacinas para a Covid-19. Assim, as autorizações atuais permanecerão válidas por mais um ano, prazo em que as empresas deverão solicitar o registro sanitário definitivo. “A pandemia não acabou”, afirmou Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa.

Também foram determinadas regras para novos pedidos de autorização de uso emergencial para vacinas e medicamentos. Entre as mudanças está a determinação de que novas avaliações de uso emergencial se darão para as vacinas indicadas pelo Ministério da Saúde como necessárias para apoiar o programa de vacinação no Brasil.

O principal objetivo da medida é de não impactar o fornecimento de vacinas e medicamentos contra a Covid-19 à população brasileira. A revisão foi necessária já que, após o anúncio do fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), feita pelo Ministério da Saúde, as AUEs perderiam sua validade automaticamente.

“É certo que ainda há a necessidade do estrito acompanhamento regulatório e da regular disponibilidade de produtos e serviços de interesse sanitário utilizados nas ações de combate da Covid-19, com destaque para o desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas”, afirmou a diretora relatora da matéria, Meiruze Freitas, acrescentando que “apesar do anúncio do fim da ESPIN, há real necessidade das ferramentas regulatórias estratégicas que permitam manter e ampliar o acesso de medicamentos e vacinas utilizados no enfrentamento da Covid-19”.

A resolução aprovada hoje pela Diretoria Colegiada da Anvisa também trouxe algumas mudanças para os novos pedidos de uso emergencial tais como novas vacinas, seguindo indicação do Ministério da Saúde e relatórios de aprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades reguladoras membros fundadores e membros permanentes do Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Produtos Farmacêuticos de Uso Humano (ICH) e a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA). Além disso, os fabricantes dos medicamentos ou vacinas deverão possuir Certificado de Boas Práticas de Fabricação emitido pela Anvisa e submeter à agência um relatório de avaliação técnica do produto.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.