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Anvisa aprova uso emergencial de novo tratamento para Covid-19

Coquetel de anticorpos bamlanivimabe e etesevimabe reduz em 87% casos graves da doença

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2021, 20h08 - Publicado em 13 Maio 2021, 14h35
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  • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quinta-feira, 13, o uso emergencial da combinação dos anticorpos monoclonais bamlanivimabe e etesevimabe para o tratamento de pacientes com Covid-19. O medicamento, desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, é indicado para pessoas a partir de 12 anos de idade, com sintomas leves da doença e alto risco de evoluir para quadros graves.

    Esse é o segundo coquetel de anticorpos contra Covid-19 aprovado pela agência. No dia 20 de abril, a Anvisa aprovou o REGN-COV2, combinação dos anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe.

    LEIA TAMBÉM: Conheça o coquetel de anticorpos contra a Covid-19 aprovado no Brasil

    Os anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam anticorpos gerados naturalmente pelo organismo. O tratamento funciona como uma aplicação extra de anticorpos contra o coronavírus no organismo de pessoas infectadas, impedindo a evolução severa da doença. Por isso, sua indicação é no início da infecção, até dez dias após o início dos sintomas.

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    A aplicação é única, por infusão intravenosa, em ambiente hospitalar e dura aproximadamente uma hora. De acordo com estudos de fase 3, o fármaco — dedicado às pessoas com casos leves e moderados da doença, fora do suporte respiratório — foi capaz de reduzir em 87% desenvolvimentos severos da infecção, como hospitalização e a morte. A aplicação é única, diluída no soro fisiológico e dura aproximadamente uma hora. Os resultados positivos, conforme observados no estudo, aparecem após os três primeiros dias, quando a carga viral começa a diminuir.

    O evento adverso mais comum relatado pelos pacientes foi náusea no dia da infusão. Outros possíveis efeitos colaterais são tontura, prurido e erupção cutânea. Uma vez aprovado pela Anvisa, a expectativa é que as primeiras doses cheguem ao país em cerca de um mês.

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