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'Ainda que todos os afetados por essa tragédia sejam devidamente ressarcidos, a cidade nunca voltará a ser a mesma.' Juliana Rocha Braga, Brumadinho, MG

Por Da Redação Atualizado em 8 fev 2019, 07h00 - Publicado em 8 fev 2019, 07h00
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    TRAGÉDIA DE BRUMADINHO

    Tenho 22 anos e sou estudante de direito. Moro no município de Brumadinho desde que nasci. Aqui, construo minha história, estabeleço laços afetivos e participo ativamente das ações desenvolvidas na cidade. O que mais ouço nos últimos dias é “não vamos deixar que façam o que fizeram com Mariana”. Isso significa, a priori, que não vamos deixar que a impunidade e a desobrigação imperem sobre a justiça (“Depois de uma centena de mortos e 250 desaparecidos, a Vale diz que vai mudar”, 6 de fevereiro). Todavia, sob uma perspectiva juridicamente otimista, ainda que todos os afetados por essa tragédia sejam devidamente ressarcidos, a cidade nunca voltará a ser a mesma. As pessoas precisam saber que não seremos abandonados, que há perspectiva de futuro, que o município foi agredido por um mar de lama, mas que há esperança; que somos mineiros, mas não nos resumimos a minério.
    Juliana Rocha Braga
    Brumadinho, MG

    De nada adianta a Vale apresentar desculpas esfarrapadas. Os especialistas são quase unânimes: esse tipo de barragem, bem antes de romper, dá sinais evidentes de que algo grave está para acontecer.
    Levi Bronzeado dos Santos
    Guarabira, PB

    Fiquei emocionado com a reportagem. É difícil acordar com as imagens de Brumadinho. É triste amanhecermos tristes.
    José Ribamar Pinheiro Filho
    Brasília, DF

    Todos os profissionais que ocupam a direção superior do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos são concursados. No caso do secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, o ingresso no serviço público ocorreu no ano de 2011. Sobre a indicação do governador Romeu Zema para ocupar o cargo de secretário da Semad, nesta gestão, vale esclarecer que o secretário passou por processo seletivo, por critérios técnicos.
    Valquiria Lopes
    Assessora-chefe de comunicação da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais


    DORA KRAMER

    A política brasileira é constrangedora e desconfortável, mas só para os eleitores, não para os políticos eleitos. Eles são profissionais antes de ser patriotas, corporativistas antes de ideólogos e interesseiros antes de éticos (artigo de Dora Kramer no site de VEJA, 3 de fevereiro).
    Marcelo Gomes Jorge Feres
    Rio de Janeiro, RJ

    Os brasileiros já conhecem a velha política e sabem que não dá certo. Ninguém mais, além dos políticos, quer a continuidade de tantas regalias: auxílio-moradia, auxílio-combustível, auxílio-paletó e tantos outros penduricalhos que os congressistas têm. Os contribuintes não aguentam mais ver seus impostos ser gastos com tamanha irresponsabilidade.
    José Carlos Saraiva da Costa
    Belo Horizonte, MG

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    RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ

    Nas Páginas Amarelas, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse que a universidade não é para todos (“Faxina ideológica”, 6 de fevereiro). Lembrei-me de que há mais de cinquenta anos um tio me disse a mesma coisa e aquilo foi um norte na minha vida: “Pobre não poderia fazer uma faculdade”. E eu acreditei. Quando meu filho terminou o ensino fundamental, eu o orientei a fazer um curso técnico, e ele foi aprovado para estudar mecânica. Meu filho teve a ousadia de me contestar: ele não queria ser técnico, queria ser médico — e sua mãe também tinha o sonho de ter um filho médico. Entrei em parafuso, mas eles me convenceram de que isso era possível e minha convicção caiu por água abaixo. Hoje meu filho é um grande médico e minha filha é uma excelente enfermeira. Ela, que já me deu uma neta que está com 15 anos, volta neste semestre à universidade para cursar medicina. Portanto, o ministro, que pensa como meu tio pensava há cinquenta anos, está muito enganado.
    José Américo de Moura
    Rio de Janeiro, RJ

    VÉLEZ - “Liberdade não é o que pregava Cazuza, que dizia que liberdade é passar a mão no guarda”
    VÉLEZ – “Liberdade não é o que pregava Cazuza, que dizia que liberdade é passar a mão no guarda” (Cristiano Mariz/VEJA)

     

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    É lamentável a declaração do ministro da Educação do atual governo sobre os brasileiros que viajam. Esse senhor deveria pedir desculpa à nação brasileira.

    José Carlos Medina Carvalho - Santos, SP

    Antes de quaisquer sentimentos, amo nosso país. Sou professor há mais de trinta anos. No entanto, ter como ministro da Educação um obtuso radical, míope em toda a sua trajetória, que tem Olavo de Carvalho como seu mestre, é testar todas as nossas resistências, inclusive e principalmente as morais. O Brasil merecia algo melhor.
    Luiz Cláudio de Araújo
    Brasília, DF

    Fiquei muito desapontado com a afirmação do ministro segundo a qual “o brasileiro viajando é um canibal, rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião”. Esse tipo de generalização é lamentável e ofende as pessoas de bem. Votei no Bolsonaro, sim, mas chamar viajantes brasileiros de canibais é inaceitável.
    Claudio Eboli
    São Caetano do Sul, SP

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    Feliz com a entrevista do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Há esperança para a educação no Brasil!
    Terezinha Coletti Castelnovo
    Campinas, SP


    J.R. GUZZO

    Pela primeira vez discordo do articulista J.R. Guzzo (“Vai tu mesmo”, 6 de fevereiro). Eu diria, parafraseando Fernando Pessoa em Mar Português, que a maioria dos brasileiros são heróis, apenas que anônimos.
    Gésner Batista
    Rio Claro, SP

    É incrível, J.R. Guzzo continua insistindo em escrever aquilo com que até os sensatos teimam em concordar.
    César Rafael Sedrez Gonzaga
    Camboriú, SC


    CLAUDIO DE MOURA CASTRO

    Senhor Claudio: nós não temos o direito nato de dirigir veículo na via pública; esse direito é uma concessão do Estado, que impõe obrigações para obtê-lo (“Eu não sou o meu carro”, 6 de fevereiro).
    João Moessa de Lima
    Cuiabá, MT

    Publicado em VEJA de 13 de fevereiro de 2019, edição nº 2621

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