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"A discussão sobre aborto no Brasil é enviesada. Discute-se sua descriminalização, e não liberação." Adilson Roberto Gonçalves, Campinas, SP

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2018, 07h00 - Publicado em 17 ago 2018, 07h00

Assuntos mais comentados

  • “O direito de cada uma” (Aborto)
  • “De costas para o país” (STF)
  • “As últimas artimanhas” (Capa)
  • “Não ao retrocesso” (Página Aberta, vacinação)
  • “A internet é uma ilusão” (Entrevista, Hugo Gloss)

Lula

Como se não bastasse o que Lula fez com o patrimônio do país e com o povo brasileiro, agora que está preso quer enrolar mais uma vez a população e ter a possibilidade de ser eleito presidente (“As últimas artimanhas”, 15 de agosto).
Freddy Grandke
Cambuquira, MG

Lula escolheu Fernando Haddad para ser candidato à Presidência do Brasil. Na prefeitura de São Paulo, pelo que li na imprensa, ele não foi lá grande coisa. Talvez a preferência por ele tenha se dado por ser uma pessoa bem-mandada. Sendo assim, fará tudo o que Lula quiser. Ou seja, se vencer, será o presidente manipulado. Que situação preocupante.
Mônica Delfraro David
Campinas, SP


Aborto

PRESSÃO – Protesto em frente ao STF: para que o aborto não seja crime (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

A legalização do aborto é tão inevitável quanto foi a do divórcio há algumas décadas. Em ambos os casos, o que ocorre é que os fatos e o interesse da sociedade se sobrepõem à proibição legal. Assim como era socialmente aceito que os desquitados formassem novas famílias, afrontando a legislação então vigente, que impedia o casamento deles, as mulheres abortam independentemente de ser crime. E vão continuar a fazê-lo, mesmo que o STF julgue desfavoravelmente a descriminalização, sujeitando-se aos riscos de procedimentos efetuados clandestinamente (“O direito de cada uma”, 15 de agosto).
Paulo Alfredo Lucena Borges
Porto Alegre, RS

O Supremo não é o Congresso Nacional, portanto não pode legislar em questões constitucionais. O direito à vida é inalienável desde a concepção. Isso é científico, basta estudar embriologia. Já existe um coração primitivo no feto entre quatro e oito semanas de gestação. Paralisá-lo pela irresponsabilidade dos homens é injusto, havendo tantos meios contraceptivos, sem contar a abstinência sexual.
Carlos Fabian Seixas de Oliveira
Campos dos Goytacazes, RJ

 

Nossa Constituição, por reger um Estado laico por definição, nunca poderia impor normas religiosas à conduta humana.

Salvatore d’Onofrio, São José do Rio Preto, SP
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A quem a descriminalização do aborto pode ajudar? Com certeza não às mulheres da classe pobre, as que estão morrendo por se submeterem a abortos malfeitos em clínicas clandestinas e inadequadas. Ou será que os defensores do aborto acreditam que o SUS, com gente morrendo nas filas, atenderá a mais essa demanda? Hipocrisia ou inocência?
Maria Izabel Teixeira
Brasília, DF

A discussão sobre aborto no Brasil é enviesada. Discute-se sua descriminalização, e não liberação. Juridicamente, são conceitos bem distintos, pois o objetivo é não tornar criminosos a mulher que aborta e os profissionais que realizam o procedimento. Não se trata de incentivar a prática ou de substituir o planejamento familiar, como propalam os que são contrários à modificação da legislação. Por trás de um embate entre crença religiosa e saúde pública está a evidência de uma sociedade machista, economicamente opressora e hipócrita. À mulher com recursos financeiros sempre foi possível realizar o aborto com segurança.
Adilson Roberto Gonçalves
Campinas, SP

A matéria de VEJA, em enfática defesa do aborto — a diferenciação entre descriminalização e legalização não passa de um sofisma! —, tem uma enxurrada de erros tanto em relação à forma quanto ao conteúdo. Como não tenho nenhuma expectativa de que esta carta seja veiculada pela revista, por contrariar sua “inquestionável” opinião, permito-me estender um pouco a argumentação. Provem-me, cientificamente, que o feto não é um ser humano, e passarei a aceitar o aborto. O embrião não é um abscesso nem um tumor, mas um ser humano vivo, inocente e indefeso. A questão não é religiosa, mas moral e científica: como o embrião é um ser humano vivo e é moralmente inaceitável tirar a vida de um ser humano indefeso, nenhuma religião que se preze pode aceitar o aborto, sob nenhuma justificativa. O aborto é um problema de saúde pública? Sim, e não pode ser negligenciado pela sociedade e pelas autoridades. Mas os problemas têm de ser combatidos em suas causas, não em suas consequências.
César Francisco Martins Garcia
São Paulo, SP

Com relação à frase feminista “meu corpo, minhas regras”, esse princípio também deveria valer para o nascituro, e oxalá o STF não venha a se imiscuir em uma seara que pertence somente ao Poder Legislativo federal.
Valdomiro Nenevê
São José dos Pinhais, PR


De costas para o país

Um escárnio aos brasileiros! Num momento em que esperamos do Judiciário ser o norteador contra os desmandos da classe política, o aumento salarial proposto só apequena a nossa corte e nos faz afundar ainda mais no mar de desesperança. Decepcionante, excelências!
Alexandre Aldrighi Ragonha
Limeira, SP


Vacinação

Muitas notícias falsas que circulam nas redes sociais desencorajam a população de tomar vacinas. Deveria haver no Brasil uma ampla divulgação de informações sobre as doenças para estimular a população a se imunizar. É triste pensar que a ilusão de que as doenças não vão afetar a todos leva as pessoas a não se vacinar (“Não ao retrocesso”, Página Aberta, 15 de agosto).
Camile Ornelas Barbosa Figueiredo
Juiz de Fora, MG

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Hugo Gloss

Em uma de suas respostas, o influenciador digital menciona que alguns cantores compram visualizações para suas músicas de modo a acharmos que elas estão em alta e termos a curiosi­dade de ouvi-las, fazendo com que esses artistas realmente se tornem um sucesso. É incrível como as pessoas podem ser enganadas e controladas (“A internet é uma ilusão”, Entrevista, 15 de agosto).
Cindy Helen Dos Reis Pereira
Juiz de Fora, MG


Vice-presidentes

Em “Excelentíssimo sr. …” (15 de agosto), VEJA prestou um ótimo serviço aos “eleitores distraídos” que pouca importância dão aos candidatos a vice-presidente da República, mostrando uma rápida biografia daqueles que compõem a chapa dos presidenciáveis em destaque.
Mirna Machado
Guarulhos, SP


Roberto Pompeu de Toledo

Décadas atrás, num futuro imaginado num conto de ficção científica (de Asimov?), os parlamentares eram escolhidos por sorteio. Desde então, muitas vezes me pergunto se um sistema desses, implantado com alguns cuidados, não seria o melhor para o nosso país. A ótima análise de Pompeu de Toledo (“Loteria do bem”, 15 de agosto) reforçou minha opinião.
Marcos Lefevre
Curitiba, PR


Correção

Ao contrário do que foi publicado na reportagem “Excelentíssimo sr. …”, o general Antonio Hamilton Martins Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, não é sobrinho do general Olympio Mourão Filho

Publicado em VEJA de 22 de agosto de 2018, edição nº 2596

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