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'As fake news não só trazem prejuízos às pessoas como emburrecem os cidadão', escreve Elisabel Ferriche

Por Da Redação Atualizado em 31 jan 2018, 15h47 - Publicado em 19 jan 2018, 06h00
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    Notícias falsas

    Demorou, mas parece que acordaram. As fake news não só trazem prejuízos às pessoas como emburrecem os cidadãos, em um país com graves deficiências em educação e informação. É preciso que as empresas e as autoridades brasileiras façam seu trabalho com eficiência para punir os responsáveis por disseminar as falsas notícias, para que a difusão da verdade prevaleça sempre (“A ameaça das fake news”, 17 de janeiro).
    Elisabel Ferriche
    Brasília, DF

    A respeito da ameaça das fake news, a melhor defesa contra os riscos do engano e da manipulação da informação é o exercício de pensar. Nunca foi tão necessária, como nos tempos atuais, a prática dessa função da inteligência. É um exercício que não requer instalações especiais, laboratórios nem equipamentos complexos. É um recurso que está à nossa disposição o tempo todo e em qualquer lugar para ajudar a distinguir o verdadeiro do falso; o isento do tendencioso; o coerente do incoerente. Ensinar a pensar deveria ser tema de alta prioridade nas escolas.
    Eduardo Fernandes Barbosa
    Belo Horizonte, MG

    Ótima a reportagem de VEJA, que mostra como a internet pode ser utilizada para divulgar notícias falsas a fim de influenciar pessoas, mudar tendências eleitorais e conseguir dinheiro “fácil” através de publicidade. Acredito que as agências de notícias sérias, que tiveram seu faturamento reduzido drasticamente por causa da internet, venham a se recompor rapidamente, pelo reconhecimento de seus trabalhos profissionais realizados ao longo de vários anos. Não é possível que empresas jornalísticas conceituadas simplesmente acabem porque as pessoas não precisam mais de informação impressa. Isso seria uma ameaça à própria democracia. O meio de comunicação não importa, o que importa é a qualidade, o que envolve, antes de tudo, a credibilidade de seu conteúdo.
    Nozomu Tamura
    São Paulo, SP


    Indicação de Cristiane Brasil

    Esse episódio da nomeação de Cristiane Brasil (filha do famigerado ex-deputado Roberto Jefferson — aquele em quem Zé Dirceu despertou os instintos mais primitivos) para o Ministério do Trabalho (“Falta de compostura”, 17 de janeiro) nos remete a dois ditos populares: 1) Cristiane Brasil — “O fruto nunca vai cair longe do pé”; 2) Temer/Jefferson — “Dize-me com quem andas, e te direi quem és”.
    Dalmácio Irapuan Santos
    João Pessoa (PB), via tablet

    Um presidente refém dos partidos políticos e de si mesmo não pode nem consegue enxergar a ética, a moral e os princípios elementares da honestidade. Põe o fisiologismo acima de tudo. Será nossa obrigação moral não renovar o mandato de nenhum desses que aí estão, sejam eles os corruptos ativos ou os coniventes.
    José Herminio Caltabiano
    Taubaté, SP

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    Leituras do poder

    Os atuais líderes nas pesquisas de opinião para a Presidência do Brasil dão um exemplo negativo ao eleitorado: não leem ou não gostam de ler (“O que eles têm em comum com Trump”, 17 de janeiro)! Se não leem, de onde vem o seu conhecimento? Cai-lhes do céu? Aprendem com os mais letrados? Será que tiram as próprias conclusões ou intuem a partir do que lhes ditam os outros? Baseiam-se nas próprias experiências isentas de fundamento? Num país em que se lê, em média, menos de quatro livros por ano, vê-se muito claro o resultado que esse mau costume opera: a ignorância, não no sentido pejorativo, mas no verdadeiro sentido da palavra. Quem não lê ignora, não sabe!
    José Alberto Marra
    Ponta Grossa, PR

    Completo a citação de Harry Truman (“Nem todos os leitores são líderes, mas todos os líderes são leitores”) e lembro de outra notória frase que bem define os atuais favoritos ao Planalto: “Os limites da minha linguagem são também os limites do meu pensamento”, de Wittgenstein.
    Evilázio Magalhães Júnior
    Garça (SP), via smartphone


    Walter Scheidel

    DIFERENÇAS – Diz o historiador Walter Scheidel (foto): “A desigualdade preocupa, hoje, também porque é considerada uma ameaça ao avanço da democracia” (Alcir N Silva/VEJA)

    Concordo, em parte, com o que afirma Walter Scheidel (“A catástrofe é igualitária”, Amarelas, 17 de janeiro). Todos merecem ter uma vida digna e feliz. Contudo, quero registrar que sou um dos sete filhos de humildes agricultores. Trabalhei na roça, fui empregado em uma fábrica de vassouras, auxiliar de açougueiro, auxiliar de escritório, securitário, até conseguir, com muita dificuldade, concluir o curso de direito. Há 28 anos sou advogado de profissão, muito feliz e realizado. Ao longo desses quarenta anos de incessante trabalho e dedicação, cruzei com muitos brancos, pardos e negros. Alguns, como eu, guardavam o necessário para o futuro e hoje colhem os frutos. Outros não trabalhavam nem estudavam. Se trabalhavam, nada economizavam. As condições sociais e econômicas de largada eram as mesmas… Logo, se você não dá o mínimo, jamais pode esperar qualquer coisa diferente do nada. Não há, salvo raras exceções, nenhuma política governamental que consiga dar o que o destinatário nem sequer foi buscar por capricho ou vontade própria.
    Paulo José Giaretta
    Francisco Beltrão, PR

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    “Destacada a dificuldade de diminuir a desigualdade, não seria mais lógico trabalhar e dar mais oportunidades para que todos tentem melhorar?”
    Marlo Vinicios Duarte Lemos
    Joinville, SC


    Página Aberta

    Ótimo o texto “Limites para a arte?” (Página Aberta, 17 de janeiro), do doutor em história da arte Gaudêncio Fidelis. Não tive a oportunidade de levar meus alunos de arquitetura e urbanismo à exposição Queermuseu, mas parabenizo a coragem.
    Enilton Braga
    Porto Alegre (RS), via tablet

    Sabemos que a arte tem o condão da subjetividade. Sendo assim, atende aos mais variados gostos, por mais mau gosto que cada um tenha e enxergue no objeto alguma arte.
    Augusto M. da Silva
    São Paulo, SP


    São Paulo

    Ao contrário do que afirma a reportagem “Corrida para o atraso” (17 de janeiro), São Paulo inova no que diz respeito à regulamentação de um serviço que tomou o mundo. Enquanto a Europa e nossos vizinhos da América Latina ainda debatem se o serviço por aplicativos está dentro da lei e quais as regras a seguir, São Paulo cria uma proposta moderna de adequação desse sistema às normas vigentes que visam a garantir a segurança bem como sua viabilidade econômica, tanto para a população que o utiliza quanto para as pessoas que buscam nos aplicativos uma forma de renda.
    Coordenadoria de Comunicação
    Secretaria Municipal de Transportes
    São Paulo, SP

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    Publicado em VEJA de 24 de janeiro de 2018, edição nº 2566

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