Vídeo exclusivo: ‘Nunca fui abandonado’, diz Queiroz sobre o clã Bolsonaro
Denunciado como o operador dos desvios, o PM comenta ainda sua relação com o ex-capitão Adriano da Nóbrega, que teria alertado que queriam matá-lo
Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como o operador da “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quando ele era deputado estadual, Fabrício Queiroz passou quase duas horas diante da reportagem de VEJA na segunda-feira, 14. Durante a entrevista exclusiva, ele fala da relação com o presidente Jair Bolsonaro e dos encontros secretos que teve com Flávio. Um deles se deu quando veio à tona o escândalo, logo após as eleições de 2018, e o outro quando foi pedir o aval do senador para se lançar candidato a deputado federal pelo Rio.
Queiroz fala a VEJA sobre caso das rachadinhas e laços com o clã Bolsonaro
‘Se eu fosse o presidente, me botaria ao seu lado’, diz Queiroz a VEJA
Durante a entrevista, o policial reformado, de 56 anos, conta ainda o motivo que o levou a se refugiar na casa do advogado Frederick Wassef, em Atibaia, interior de São Paulo, onde foi preso em junho de 2020. Revela também proximidade com o ex-capitão e miliciano Adriano da Nóbrega, morto pela polícia da Bahia há dois anos, ao lado de quem é acusado de um homicídio na Cidade de Deus, Zona Oeste fluminense. As investigações sobre o caso foram reabertas pelo MP do Rio. Além das seis páginas publicadas na edição desta semana da revista – em texto corrido e no formato de perguntas e respostas – as declarações de Queiroz foram gravadas, com os principais trechos destacados em vídeo.