Lideranças do União Brasil saíram em defesa do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e da irmã dele, a prefeita de Vitorino Freire, Luanna Bringel, após uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira, 1º, atingir a família.
A operação da PF teve como objetivo desarticular uma organização criminosa investigada por fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. As verbas, segundo os investigadores, foram desviadas da Codevasf.
A investigação mira repasses de uma emenda parlamentar de Juscelino Filho. O auxiliar de Lula teve os bens bloqueados. A polícia também pediu autorização de busca e apreensão contra ele, mas o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou.
Em nota divulgada na noite de sexta, os líderes do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e no Senado, Efraim Filho (PB), manifestaram solidariedade e apoio aos irmãos e ponderaram que a investigação está em fase de inquérito, com denúncias e indícios ainda não devidamente apurados.
“Há algum tempo, enfrentamos uma situação desfavorável de criminalização da atividade política. Existe uma constante tentativa de relacionar atos normais da atividade parlamentar, como a simples destinação de recursos para os municípios, como atos de corrupção”, diz o texto.
“Expressamos solidariedade à prefeita Luanna Bringel e estendemos ao ministro Juscelino Filho, que tem sido alvo de ataques desde que assumiu seu cargo no ministério e tem respondido com muita dedicação ao trabalho”, continua a nota.
O União Brasil tem três ministérios no governo Lula. Além da pasta chefiada por Juscelino Filho, o partido ocupa o Turismo e a Integração Nacional.
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