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Tratadas como ‘farra’, visitas a Cid despencam após restrição de Moraes

O ministro do STF determinou que, à exceção da defesa e dos familiares, todos os visitantes teriam de pedir autorização para encontrar o militar na prisão

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 ago 2023, 09h53
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  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, depõe na CPMI do 8 de Janeiro
    Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação)

    Ao longo dos primeiros 45 dias em que esteve preso em uma cela especial, o tenente-coronel Mauro Cid gerou uma movimentação intensa no batalhão do Exército. Como revelou VEJA, foram mais de 70 pessoas, entre militares, autoridades e familiares, em busca de prestar algum tipo de solidariedade ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

    Diante do que considerou uma “farra” e uma excessiva quantidade de pessoas, o ministro Alexandre de Moraes acabou com a festa. Ele determinou que qualquer visitante, antes submetido apenas a um registro prévio na chegada, teria de solicitar a ele autorização para visitar o militar.

    Na decisão, Moraes inicialmente havia restringido a livre visita aos advogados, à esposa e aos filhos – deixando até os pais de Cid fora da lista. Uma intervenção da cúpula do Exército, no entanto, fez o ministro alterar a regra e incluir os familiares.

    A ordem do ministro fez as visitas a Cid despencar. Desde 19 de junho, quando foi expedida, apenas familiares e advogados vão ao encontro do militar – ou seja, apenas quem já está previamente autorizado. Ele tem direito a visitas às terças, quintas e domingos, das 13h às 17h.

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    Pessoas que acompanham o caso do tenente-coronel afirmam que, na prática, ninguém tem coragem de se submeter à canetada de Moraes, o que justificaria a baixa procura no quartel.

    Além disso, quem conversou com Cid recentemente afirma que ele está bem, mantendo a prática de exercícios diária, além de um acompanhamento religioso e psicológico. A esses poucos visitantes, ele costuma dizer que não tem esperança de sair tão cedo do local.

    Mauro Cid foi preso em 3 de maio sob a suspeita de integrar uma organização criminosa que burlou o sistema do Ministério da Saúde para emitir certificados falsos de vacinação contra a Covid-19. Depois disso, a situação ficou mais delicada após VEJA revelar que uma varredura no telefone dele encontrou uma série de documentos, estudos e até um detalhado plano golpista que previa a anulação das eleições, o afastamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a decretação de uma intervenção militar.

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