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TJ manda soltar policiais do Denarc suspeitos de extorsão

Desembargador disse que há dúvida se dois policiais civis envolvidos com traficantes cometeram extorsão mediante sequestro ou corrupção

Por Felipe Frazão 23 ago 2013, 16h44
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  • O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou nesta quinta-feira a libertação de dois policiais civis suspeitos de extorsão e sequestro de traficantes na região de Campinas. Os investigadores Danilo da Silva Nascimento e Marcos Alberto Severino de Oliveira, do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), estavam presos desde meados de julho, quando o Ministério Público Estadual deflagrou operação para deter treze policiais suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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    Agora, restam apenas seis policiais presos temporariamente na Corregedoria da Polícia Civil. Além de Nascimento e de Oliveira, cinco haviam sido libertados antes.

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    Segundo o desembargador Breno Guimarães, que concedeu habeas corpus e mandou soltar os dois policiais, “há dúvida da correta capitulação dos fatos” narrados no relatório do Ministério Público. Os investigadores do Denarc teriam feito uma abordagem e prendido o traficante do PCC Clayton Schimit de Araújo, o Bornai, apenas para obter o pagamento de um resgate e então libertar o traficante. Bornai reconheceu Nascimento e Oliveira como participantes do falso sequestro. O fato é uma das provadas do crime de extorsão mediante sequestro que pesa contra os policiais, segundo os promotores.

    “No entanto, tal classificação é provisória e prematura, podendo vir a configurar o delito de corrupção [que não admite prisão temporária]”, escreveu Guimarães em sua decisão.

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    Defensor de Nascimento e Oliveira, o advogado Paulo Roberto da Silva Passos argumentou que os investigadores “não criaram obstáculos” às investigações, que “perduram por longo tempo sem que tenham sido obtidos resultados concretos”.

    Na semana passada, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) havia pedido a renovação da prisão temporária dos policiais e traficantes detidos. Segundo o Gaeco, os policiais vazavam informações sobre ações da polícia em troca de propina de até 300 000 reais ao ano. Ainda não há data para a conclusão do inquérito e denúncia à Justiça.

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