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Tereza Cristina e a estratégia do PL para comandar o Senado

Ex-ministra de Bolsonaro, a senadora eleita é filiada ao PP, mas entrou no radar de Valdemar Costa Neto

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 nov 2022, 11h00
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    Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura (./Divulgação)

    Depois de eleger a maior bancada na Câmara e no Senado, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ainda vislumbra trazer novos reforços para o partido.  O apetite do cacique tem como pano de fundo as articulações em torno do comando das duas Casas, tido como prioritário para qualquer legenda que quer espaço e influência em Brasília.

    A principal estratégia de Valdemar passa, neste momento, por uma tentativa de aproximação com a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina. A costura para conseguir a filiação dela envolve diferentes frentes políticas. Eleita senadora neste ano, a ex-ministra atualmente está no PP, cujo mandachuva é o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Não há nenhuma restrição para que senadores, eleitos em uma disputa majoritária, troquem a qualquer momento de partido.

    A oferta é alta: reivindicando a Presidência do Senado por ser o maior partido, o PL está disposto a trabalhar para que Tereza Cristina ocupe a cadeira em 2023. Ela é tratada, internamente, como uma “unanimidade política“, pelo fato de ter bom trânsito com diversos setores partidários e do mercado, o que aumentaria a chance de vitória.

    A legenda conta ainda que pode partir da própria ex-ministra a iniciativa sair do PP, caso seja confirmada uma aliança com o União Brasil – como se sabe, Tereza Cristina e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta são adversários políticos em Mato Grosso do Sul, o que é visto como um impeditivo para que permaneçam no mesmo partido.

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    Nos últimos dias, Valdemar conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em busca de um acordo. Por esse desenho, a legenda faria uma “dobradinha” com o deputado, apoiaria a reeleição de Lira no próximo ano e lançaria um candidato à Câmara em 2025. Apesar do pacto, o cacique do PL ainda não superou uma rusga recente que teve com Ciro Nogueira, a quem credita à ação dele e da deputada Celina Leão (PP-DF) a derrota da ex-ministra Flávia Arruda (PL-DF) para o Senado – a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) conquistou a única vaga.

    Internamente, o PL já tem outros nomes que manifestaram interesse em disputar o comando do Senado, como Carlos Portinho (RJ) e Eduardo Gomes (TO), que assumiram postos de liderança no governo de Jair Bolsonaro. Nenhum deles, porém, empolga tanto Valdemar quanto Tereza Cristina.

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