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Temer corre para fechar ministérios de seu governo

Ele se reuniu com aliados na residência oficial. Mulher e filho do vice-presidente chegarão ao Palácio Jaburu por volta das 17 horas

Por Eduardo Gonçalves e Marcela Mattos, de Brasília
11 Maio 2016, 12h18
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  • Na corrida para fechar os titulares de seu iminente governo, o vice-presidente Michel Temer mal conseguiu encontrar tempo para assistir à sessão no Senado que pode afastar temporariamente a presidente Dilma Rousseff do cargo – ele deixou a televisão ligada e segue acompanhando apenas o som. O vice reuniu-se nesta manhã, no Palácio do Jaburu, com deputados da bancada mineira do PMDB, que votou em peso pelo impeachment de Dilma e agora quer ser contemplada no governo do peemedebista.

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    Entre os deputados presentes estiveram Leonardo Quintão e Saraiva Felipe. O vice-governador de Minas, Antônio Andrade, também participou da conversa, assim como o ex-ministro do governo Lula Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) – ele é um dos nomes certos para assumir a Secretaria de governo de Temer.

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    Insatisfeita com o espaço reservado por Temer, a bancada do PMDB na Câmara tenta negociar com o vice pelo menos uma pasta a mais – o vice ofereceu dois ministérios, um para a ala governista, ligada ao líder Leonardo Picciani (RJ), e outro para a ala “rebelde”, mais próxima a Geddel. A bancada mineira, que flutua entre os dois lados, por ora, não está contabilizada.

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    De olho em um ministério robusto, os mineiros chegaram a pleitear a Saúde, que deve ser entregue ao PP. Na reunião desta quarta-feira, uma outra proposta foi feita a Temer: a de que o grupo passe a comandar o Ministério da Defesa, que segue com situação indefinida. Um das possibilidades estudadas pelo futuro presidente seria entregar a pasta ao deputado Raul Jungmann (PPS). No lugar, o PMDB mineiro quer emplacar Newton Cardoso Jr.

    No Senado, a pressão do PMDB também é grande para ocupar um ministério de peso no governo de Temer. Aliados relatam que em reunião com Temer nesta terça-feira, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) fez um apelo para que o Ministério da Integração Nacional fique com a bancada. A intenção de Renan é acomodar no posto o senador e ex-ministro de Minas e Energia no governo Dilma, Eduardo Braga. Aliados falam que o esforço do cacique é para não deixar o seu colega “desempregado”.

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    A mulher de Temer, Marcela, e o filho Michelzinho estão vindo de São Paulo para acompanhar a votação com o peemedebista, em Brasilia. A chegada deles no Jaburu está marcada para as 17 horas.

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