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Sugestão de Doria sobre aliança Alckmin-Rocha desagrada ao PSDB

Pré-candidato do PRB também negou a possibilidade de ser candidato a vice-presidente na chapa do tucano

Por Estadão Conteúdo 1 jun 2018, 10h50

Após atrair o apoio de Flávio Rocha, presidenciável do PRB, para sua pré-campanha ao governo de São Paulo, o ex-prefeito da capital João Doria (PSDB) afirmou que empresário e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), também postulante ao Planalto, “estarão juntos” nas eleições de outubro.

A declaração irritou aliados do ex-governador, já que Doria, mais uma vez, teria se precipitado. Segundo aliados de Alckmin, há uma aproximação entre PSDB e PRB em curso, mas sem nenhum acordo nem garantia de formação de chapa.

“Nós temos de continuar conversando, evoluindo e crescendo nessa relação. Flávio é do bem, Geraldo é do bem. Temos de reunir pessoas do bem para defender o Brasil”, afirmou Doria. Para o tucano, a aliança seria benéfica para o que ele considera uma “união” do centro contra as pré-candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT).

Na semana passada, Alckmin conversou com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira. Dias depois, o partido declarou apoio oficial à pré-candidatura de Doria ao governo de São Paulo. A aproximação é almejada, mas, segundo o secretário-geral do PSDB, deputado federal Marcus Pestana (MG), qualquer discussão sobre composição de chapa neste momento é “balão de ensaio”.

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“Só a partir de quarta-feira vamos começar a conversar com todos os pré-candidatos sobre a possibilidade de formar um bloco único do centro. Isso pode acontecer antes das convenções, durante o processo eleitoral ou no segundo turno. O perigo, porém, é a terceira opção não chegar ao segundo turno.”

Pestana tenta unificar as candidaturas do centro já no primeiro turno, em uma frente batizada de “polo democrático”. De acordo com o deputado, será lançado na próxima terça-feira, 5, em evento na Câmara dos Deputados, o manifesto do polo democrático, que foi assinado, entre outros, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo chanceler Aloysio Nunes Ferreira.

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Sobre a articulação entre Doria e Rocha, Pestana disse que o ex-prefeito vê o processo sob a ótica de São Paulo e que a aproximação depende de uma articulação mais ampla.

‘Aceitaria ter o Geraldo como vice’

Quem também não reagiu bem às insinuações de que seria o candidato a vice de Geraldo Alckmin foi o próprio Flávio Rocha. Ele rechaçou a hipótese, mas disse que estaria aberto ao inverso – ser o candidato, com o ex-governador como seu colega de chapa.

“Meu perfil tem mais chance de ganhar nessa disputa com os extremos”, disse Rocha. “Eu aceitaria ter o Geraldo como vice. Ele traria experiência e trânsito político”, disse Rocha.

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