O Supremo Tribunal Federal (STF) removeu dos registros digitais o nome do ministro Luís Roberto Barroso do rol de advogados de Cesare Battisti, condenado à prisão pertétua por atos de terrorismo e assassinato na Itália. O nome de Barroso, da sua chefe de gabinete, Renata Saraiva, e do advogado Eduardo Mendonça, da antiga equipe do escritório que pertencia ao ministro, ainda constavam no sistema do Supremo, embora Battisti tenha pedido a alteração em fevereiro de 2014. Mais de um ano depois, a troca foi autorizada na última quinta-feira pelo ministro Luiz Fux, relator do processo de extradição do italiano, em fase de embargos de declaração. Os vínculos com Barroso, no entanto, permanecem nos autos físicos do processo e no sobrenome dos defensores que assumiram a defesa do italiano: entraram Rafael Barroso Fontelles, sobrinho do ministro, e Felipe Monnerat Solon de Pontes Rodrigues, ambos do escritório que sucedeu a banca carioca Luís Roberto Barroso & Associados, encerrada com sua indicação ao STF. (Felipe Frazão, de São Paulo)