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STF aceita denúncia e Romero Jucá vira réu

Presidente nacional do MDB, ele é o líder do governo do presidente Michel Temer no Senado; denúncia trata de propina de R$ 150 mil da Odebrecht

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h40 - Publicado em 13 mar 2018, 15h47
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  • BRASÍLIA, DF, 29.08.2017: ECONOMIA-GOVERNO - O senador Romero Jucá - O presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira, deu início à votação de vetos presidenciais em sessão conjunta da Câmara e do Senado na tarde desta terça-feira (29). Os parlamentares vão analisar vetos do presidente Michel Temer a 16 projetos de lei e começaram pelos que poderão ser votados sem a necessidade de uso do painel eletrônico.  (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
    Alguma surpresa? - O senador Romero Jucá: denunciado por receber 5 milhões de reais de propina (Pedro Ladeira/Folhapress)

    A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta terça-feira, por unanimidade, denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o senador Romero Jucá (MDB-RR) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a partir do recebimento de propina da Odebrecht. Com isso, o senador passa a figurar como réu no STF. O presidente do MDB é o primeiro réu em decorrência das delações da empreiteira, homologadas há um ano e dois meses pela presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia.

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    Jucá foi delatado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, Claudio Mello Filho. Segundo o executivo, a Odebrecht fez, em 2014, uma doação eleitoral oficial de 150.000 reais ao diretório regional do MDB em Roraima, ao mesmo tempo em que discutia com o senador a aprovação, no Congresso Nacional, de duas medidas provisórias (MPs) que beneficiariam a empresa

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    Naquele ano, o filho do senador, Rodrigo Jucá (PSD), era candidato a vice-governador do estado. A campanha, que tinha Chico Rodrigues, então no PSB, como o cabeça-de-chapa, teria sido o destino da propina da empreiteira.

    Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o dinheiro foi doado em contrapartida à atuação política de Jucá, que propôs emendas para modificar os textos das MPs 651 e 656, ambas de 2014, de modo a garantir benefícios fiscais ao grupo Odebrecht. Então chefe do órgão, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot argumentou que a Odebrecht não tem interesses comerciais em Roraima e que a única razão para que doasse para a chapa, derrotada por Suely Campos (PP) no segundo turno.

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    O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que representa Jucá, afirmou durante o julgamento que o MPF pretende criminalizar a atuação regular do senador como parlamentar. Ele também leu trechos da delação em que se baseou a denúncia, argumentando que, em nenhum momento, Cláudio Melo Filho afirmou, cabalmente, que a doação eleitoral fora contrapartida pela modificação das medidas provisórias.

    Inquéritos

    Além da denúncia aceita nesta terça, o senador Romero Jucá é alvo em outros doze inquéritos que tramitam no Supremo. Em um deles, que integra a Operação Zelotes, ele também pode se tornar réu neste mês: a seção da segunda turma, que analisaria a denúncia, foi agendada para o dia 27 pelo relator, o ministro Edson Fachin.

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    São mais duas denúncias apresentadas pelos procuradores. Os processos incluem outras citações ao senador na delação da Odebrecht, nos inquéritos da Lava Jato e da Zelotes e em suspeitas de corrupção em Roraima. Romero Jucá nega todas as acusações.

    (Com Agência Brasil)

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