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Serra anuncia que não vai concorrer a nada na eleição deste ano

Senador, que ainda tem quase cinco anos de mandato, era cotado para disputar o governo paulista e chegou a ser especulado para a Presidência da República

Por Da Redação Atualizado em 19 jan 2018, 15h33 - Publicado em 18 jan 2018, 21h03
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    O senador José Serra (PSDB-SP), que disse que não irá disputar nada na eleição deste ano (Cristiano Mariz/VEJA)

    O senador José Serra (PSDB-SP) decidiu que não disputará as eleições deste ano. Ele era um nome sempre lembrado por seu partido para concorrer ao governo de São Paulo e à Presidência da República. “Não vou disputar a eleição para governador nem pretendo concorrer a presidente neste ano. Tenho ainda cinco anos de mandato no Senado, já aprovei projetos de minha iniciativa que mudaram o país, como foi o caso da abertura dos investimentos no pré-sal”, afirmou o tucano.

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    Com a decisão, a disputa pelo governo do Estado dentro do PSDB deverá ficar restrita ao prefeito paulistano João Doria, ao cientista político Luiz Felipe d’Ávila, ao secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, Floriano Pesaro, e ao ex-senador José Aníbal.

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    Serra disse que tem se dedicado à reforma política “para valer”. “É indispensável para nosso futuro mudar o sistema eleitoral e o sistema político, que encarecem as eleições e comprometem a representatividade democrática. Já aprovei o projeto do distrital misto no Senado; agora teremos de fazê-lo na Câmara, o que exigirá tempo integral de trabalho.”

    Serra vinha sendo pressionado por seu grupo e também pelo presidente Michel Temer (MDB) a concorrer em outubro ao Palácio dos Bandeirantes ou ainda como uma alternativa ao Palácio do Planalto – o favorito para essa disputa é o governador Geraldo Alckmin.

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    “A verdade é que estão todos olhando para as eleições deste ano, mas elas serão disputadas com as mesmas regras das últimas eleições. Precisamos nos dedicar também a melhorar as regras futuras do sistema eleitoral. Eu estou me dispondo a enfrentar esse problema agora. Estou com os olhos no futuro da política e do Brasil. Valorizo muito o meu mandato de senador”, disse o tucano. A decisão de Serra ainda não foi comunicada oficialmente a Alckmin, que é o presidente nacional do partido.

    Odebrecht

    Citado por delatores da Odebrecht, o senador é investigado na Operação Lava Jato. O ex-presidente da empreiteira Pedro Novis, um dos colaboradores, disse que repassou R$ 52,4 milhões ao tucano entre 2002 e 2012 – parte do dinheiro, afirma, foi depositado em conta no bancária no exterior. Serra nega participação em irregularidades.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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