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Segundo colocado na eleição alemã visitará Lula na prisão

Martin Schulz é ex-presidente do SPD, partido de centro-esquerda que dá sustentação política ao governo da primeira-ministra Angela Merkel

Por Da Redação
30 ago 2018, 11h19
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  • O ex-presidente Lula durante encontro com o ex-presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz em Berlim no ano de 2015 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

    A estratégia do PT de tentar divulgar internacionalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vítima de uma perseguição política terá mais um movimento nesta quinta-feira (30). O partido anunciou que o político alemão Martin Schulz, segundo colocado nas eleições para o governo do país em 2017, visitará o petista na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

    Trata-se de um nome relevante na política da Alemanha. Schulz foi presidente do Parlamento Europeu entre 2012 e 2017, quando assumiu a presidência do Partido Social-Democrata (SPD) e disputou o cargo de primeiro-ministro. Ele obteve 20,5% dos votos, mas renunciou ao comando da legenda em fevereiro depois do acordo para que o partido integrasse o governo da chanceler Angela Merkel.

    Segundo o PT, Schulz deve ir à carceragem da PF acompanhado da presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), e do candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-prefeito Fernando Haddad. O sociólogo português Boaventura de Souza Santos deve ser atendido pelo ex-presidente na sequência.

    Em 2015, o SPD recebeu Lula como convidado em sua conferência internacional. Naquele momento, o ex-presidente discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff e foi recebido por lideranças da legenda, entre elas Schulz, durante um café da manhã.

    Estratégia

    Ganhar apoio internacional é a estratégia do PT para reverter o cenário de seguidas derrotas que o partido e Lula vêm sofrendo nas instâncias da Justiça brasileira. Foi através desse movimento que o partido conseguiu sua única vitória significativa até o momento: uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU que pede que o Brasil permita ao ex-presidente o direito de ser candidato nas eleições deste ano.

    O alcance da ordem, se ela deve ou não ser obrigatoriamente cumprida pelo país, divide autoridades. Políticos como o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), já afirmaram que decisões do comitê “têm caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante”. Outros seguem o entendimento da defesa de Lula, de que o Brasil precisa seguir a decisão.

    O assunto será enfrentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, a partir de sexta-feira, poderá decidir o futuro do registro da candidatura do ex-presidente ao Planalto. A expectativa é que a Corte, no entanto, não siga o pedido do órgão internacional e negue o registro do petista. Com a recusa, o PT deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), que dará a palavra final sobre o tema.

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