Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Se eleito, Álvaro Dias promete rever teto dos gastos públicos

Para pré-candidato do Podemos, falta de reformas estruturais inviabiliza o cumprimento do que é proposto pela PEC 95

Por Estadão Conteúdo 5 jun 2018, 14h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O senador e pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, Alvaro Dias, disse que vai rever o teto constitucional dos gastos públicos, criado pelo governo do presidente Michel Temer (MDB). “Vamos ter de rever, mas não digo eliminar. É preciso adotar mecanismos de fiscalização e controle”, afirmou o presidenciável em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, 4.

    Publicidade

    Dias fez duras críticas ao governo Temer, que, segundo ele, não fez as reformas estruturais necessárias, o que “inviabiliza o cumprimento dessa política adotada pela PEC 95 (que instituiu o teto)”. “O governo fez puxadinhos e pinguelas, não reformas”, disse em outro momento. “O presidente da República virou um cadáver insepulto politicamente.”

    Publicidade

    O pré-candidato, entretanto, disse que a PEC do teto não reduz gastos em educação, cujos investimentos ele quer que alcance 10% do PIB. Segundo Dias, o teto é comum em diversos países e demanda uma realocação de recursos para áreas prioritárias.

    Sobre o desemprego, Dias defendeu que a saída é estimular a economia por meio da reforma tributária. O pré-candidato disse que pretende tributar mais a renda e menos o consumo. Apesar desse posicionamento, ele desconversou quando questionado sobre a tributação de heranças e investimentos financeiros. “Podemos discutir esse assunto”, desde que não se crie “penduricalhos, itens novos.”

    Publicidade

    O pré-candidato afirma que, se eleito, vai “refundar a República”. “Vamos apresentar num só ato um conjunto de medidas para a refundação da República, esse sistema fracassado, que distribuiu incompetência e corrupção.”

    Apesar da defesa das boas práticas na política, Dias foi questionado pelo fato de a presidente do seu partido, Renata Abreu, ter recebido dinheiro de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Em defesa de sua aliada, argumentou que “esse passado ficou para trás” e que todas as doações, à época, foram legais. “Esse era o modelo vigente na época”, disse.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.