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Sargento flagrado com droga deve ser punido também no Brasil, diz ministro

Chefe da Defesa disse que atuação de militar preso por tráfico internacional de drogas foi 'fato isolado'

Por Da Redação 24 fev 2020, 15h19

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, defendeu nesta segunda-feira que o sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, flagrado com quase 40 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira, seja punido também no Brasil. Rodrigues está detido na Espanha desde junho do ano passado, quando tentou transportar a droga dentro de sua bagagem durante uma viagem de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda, o sargento aceitou cumprir seis anos de prisão por tráfico internacional de drogas na Espanha e depois deve retornar ao Brasil. O militar também deve pagar uma multa de 2 milhões de euros, o equivalente a 9,5 milhões de reais.

“O que aconteceu com esse militar foi um fato isolado que jamais vai fazer sombra à atuação da Força Aérea. Ele deve ser julgado e punido tanto na Espanha como aqui”, disse, sem maiores detalhes, o ministro da Defesa ao comentar a confissão do sargento.

Depois de não colaborar com as investigações ao longo do processo, o militar brasileiro reconheceu o crime ao tribunal e disse estar “profundamente arrependido”. “Estou profundamente arrependido. Peço ao Estado e ao povo espanhol que me perdoem por trazer isso para o seu país”, afirmou o militar, que concordou que “o castigo é justo”. Ele enfrenta um processo de expulsão dos quadros da Aeronáutica.

Pela primeira vez desde que foi preso, o sargento Rodrigues deu detalhes da operação de envio de drogas do Brasil para a Europa. Segundo ele, outra pessoa recolheria a cocaína entregue por ele e levaria ao destino final, a Suíça. “Eu tinha de ir com roupa camuflada e uma camisa verde, e a outra pessoa iria me identificar através de uma fotografia”, afirmou.

 “O denunciado, consciente e voluntariamente, transportou e exportou o montante total aproximado de 37 kg (trinta e sete quilogramas) de substância entorpecente conhecida como cocaína, sem autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar, vindo a desembarcar com aquele estupefaciente na cidade espanhola de Sevilha em 25 de junho de 2019, conduta tipificada como tráfico internacional de Drogas”, diz trecho da denúncia apresentada pelo promotor Jorge Augusto Caetano de Farias, em 19 de dezembro de 2019.

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