A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, decidiu nesta quinta-feira manter o ministro Luís Roberto Barroso como relator do pedido de registro de candidatura à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão de Rosa Weber foi necessária porque, apesar de Barroso ter sido sorteado para relatar o caso do petista ainda na quarta, pedidos de impugnação feitos antes mesmo do registro da candidatura de Lula já haviam sido distribuídos para o ministro Admar Gonzaga.
Diante do impasse, a defesa do petista pediu que a presidente do TSE esclarecesse quem seria o relator do processo de registro.
Embora os advogados de Lula afirmem que “não têm qualquer objeção” à distribuição da relatoria a Barroso, petistas preferiam que o caso ficasse com Admar. Na visão dos aliados do ex-presidente, uma decisão contrária proferida por Barroso teria um peso maior pelo fato de o ministro também ser do Supremo Tribunal Federal (STF).
Impugnações
Na quarta-feira, poucas horas depois de o PT entrar com o pedido de registro da candidatura, a procurador-geral da República Raquel Dodge protocolou uma impugnação (questionamento) argumentando que o ex-presidente está inelegível de acordo com os critérios da Lei da Ficha Limpa — conheça como funciona o processo. Outras contestações também foram feitas pelos candidatos a deputado federal Alexandre Frota (PSL) e Kim Kataguiri (DEM) e pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
(Com Agência Brasil)