Quatro ou cinco generais devem compor a equipe ministerial de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), disse um de seus principais assessores, o advogado Gustavo Bebianno. Um dos nomes militares que devem ocupar postos-chave na Esplanada é o do general Augusto Heleno, ex-comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, que, segundo Bebianno, deve chefiar o Ministério da Defesa.
Em entrevista ao jornal O Globo, Bebianno disse que as escolhas para os ministérios independem da passagem desses nomes pelas Forças Armadas.
“A escolha não é por ser ou não das Forças Armadas, mas pela competência e desenvoltura que o capitão imagina que a pessoa vá ter. Pelo desenho de hoje, são uns quatro ou cinco (generais)”, disse Bebianno.
Outros nomes quase certos em um eventual governo Bolsonaro são o economista Paulo Guedes, guru econômico do candidato, na Fazenda, e o deputado Onyz Lorenzoni (DEM-RS), um dos coordenadores da campanha do capitão, na Casa Civil.
“Será, acima de tudo, um governo democrático, comprometido com a Constituição, as instituições e o equilíbrio de forças”, disse o assessor.
Apoios
Em relação a apoios para o segundo turno, Bebianno diz que Bolsonaro está estudando caso a caso. “Não vamos procurar ninguém”, disse a O Globo. “[Se o Geraldo Alckmin ligar] aí vamos conversar. A última palavra é sempre do Jair.”