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PSC confirma indicação de pastor para Comissão de Direitos Humanos da Câmara

Deputado Marco Feliciano, do PSC de São Paulo, é acusado de homofobia e racismo pelo movimento LGBT; eleição será nesta quarta-feira

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 mar 2013, 18h40
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  • O PSC (Partido Social Cristão) confirmou na tarde desta terça-feira a indicação do deputado Marco Feliciano (SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O comando da comissão é a cota do partido, que tem 16 deputados, na partilha de cargos na Casa. O nome de Feliciano ainda terá de ser aprovado pelos demais membros do colegiado nesta quarta, mas a tendência é que seja aprovado pela maioria em respeito a um acordo entre os partidos.

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    A escolha de Feliciano provocou reações do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) e parlamentares de partidos de esquerda. Pastor da Assembleia de Deus, Feliciano carrega a pecha de racista e homofóbico. Ele é autor de um projeto que tenta barrar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a união de pessoas do mesmo sexo.

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    Deputados do PSOL, liderados por Jean Wyllys (PSOL-RJ), e entidades do movimento LGBT prometem protestar na sessão desta quarta. Logo após ser indicado pelo PSC, Feliciano convidou o deputado Jean Wyllys, com quem já trocou farpas diversas vezes na Câmara, para um diálogo. “Eu ficaria muito feliz se ele estivesse comigo nos embates, até para construirmos uma agenda sobre isso”, afirmou. “Se fugir da raia vai ficar feio.”

    Feliciano afirmou que, se for eleito para chefiar a comissão, dará prioridade a questões relacionadas ao direito dos índios e dos quilombolas. E rechaçou as críticas que tem recebido: “Não sou e nunca fui racista. Nunca fui homofóbico, até porque homofobia é crime e violência contra a pessoa”, disse.

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