Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Processo contra procurador da Lava Jato é ‘censura prévia’, sugere Dodge

Carlos Fernando dos Santos Lima responde a ação administrativa por dizer que o presidente Michel Temer era 'leviano, inconsequente e calunioso'

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 4 jun 2024, 17h20 - Publicado em 16 Maio 2018, 10h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, insinuou nesta terça-feira, 15, que um processo contra o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato, é uma tentativa de “censura prévia“, que pode diminuir afetar a ordem democrática.

    “Todas as vezes, em qualquer democracia, que se avança no sentido de estabelecer a censura prévia ou a inibição do direito de crítica assumindo que estão ofendidas pessoas que nem se manifestaram, podemos estar em um ambiente que acaba diminuindo o vigor da democracia liberal que este país assumiu e quer ser. E eu acho que cumpre a este Conselho Nacional zelar para que floresça e siga forte e vigorosa”, disse Raquel.

    A afirmação, em caráter geral, foi feita durante uma sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por ela, que começou a analisar uma ação disciplinar contra Carlos Fernando em virtude de uma publicação feita pelo procurador em uma rede social.

    No texto, o integrante da força-tarefa afirmou que o presidente Michel Temer (MDB) era “leviano, inconsequente e calunioso” ao insinuar que o antecessor de Dodge, Rodrigo Janot, pudesse ter recebido recursos ilícitos. O processo disciplinar foi instaurado pelo corregedor do Ministério Público, Orlando Rochadel.

    No entendimento de Rochadel, a publicação “configuraria, em tese, descumprimento do dever de guardar o decoro pessoal”. O corregedor indica a aplicação de censura ao procurador. A penalidade de censura é uma das sanções previstas aos membros do Ministério Público que praticam infrações disciplinares.

    Continua após a publicidade

    Raquel Dodge defendeu que “se há uma instituição neste país preordenada a fazer as imputações, a fazer a crítica, é o Ministério Público”. Pela manhã, mais de 400 promotores de Justiça, procuradores da República e magistrados subscreveram um manifesto por liberdade de expressão.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.