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Polícia Federal deflagra desdobramento da Lava Jato no RS

Operação Étimo só foi possível com o compartilhamento de informações da Operação Xepa, que revelou pagamentos de propina da Odebrecht em obras públicas

Por Da Redação
16 ago 2017, 08h16
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  • A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira a Operação Étimo para combater crimes de lavagem de capitais, evasão de divisas, contra o sistema financeiro nacional e de corrupção, em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio Grande do Sul.

    Mais de cinquenta agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão em Porto Alegre (2), Canoas (1), Glorinha (1) e em Brasília (1). Também foram autorizados pela Justiça Federal o sequestro de bens e o afastamento de sigilo dos investigados.

    Com dados obtidos a partir de compartilhamento das informações da 26ª Fase da Operação Lava Jato (Operação Xepa – deflagrada em março de 2016 pela PF no Paraná), foi possível aprofundar as investigações sobre esquemas envolvendo a lavagem de dinheiro por meio de uma entidade associativa ligada a grandes empreiteiras.

    A entidade recebia das empreiteiras um porcentual do valor de obras públicas realizadas no estado. Contratos de assessoria entre a entidade associativa e empresas de fachada eram utilizados para dar aparência de legalidade às operações financeiras de retirada de valores dessa entidade. A movimentação ilegal desses recursos, no Brasil e no exterior, sua origem e sua destinação, são objeto de investigação pela Operação Étimo.

    O nome da Operação é uma referência à origem das informações que possibilitaram o aprofundamento das investigações. Étimo é um termo que exprime a ideia de origem, que serve de base para uma palavra, a partir da qual se formam outras.

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    Xepa

    A Operação Xepa abriu novas linhas de investigação do pagamento de propinas pelo Grupo Odebrecht em outras obras públicas, que extrapolavam a Petrobras – foco inicial das investigações. Na época foram descobertas planilhas de controle dos pagamentos de propina da Odebrecht. Os investigadores identificaram “pagamentos sistemáticos” com entregas de valores em moeda no Brasil e transferências no exterior.

    (Com Estadão Conteúdo)

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