Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

PGR ouve hoje Joesley e executivos da JBS sobre novo áudio

Depoimento será em investigação aberta contra eles sobre possíveis omissões no acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público

Por Da Redação
Atualizado em 7 set 2017, 09h55 - Publicado em 7 set 2017, 09h55

A Procuradoria-Geral da República (PGR) antecipou para esta quinta-feira, às 10 horas, o depoimento do empresário Joesley Batista e dos executivos da JBS Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva no procedimento de revisão da colaboração premiada aberto contra eles. A expectativa inicial era de que os três fossem depor apenas na sexta-feira, um dia após o feriado do Dia da Independência. Também deve depor nesta quinta o advogado Marcelo Miller, ex-procurador da República.

Os quatro foram chamados a prestar esclarecimentos a respeito de informações que constam do áudio de quatro horas de uma conversa entre Joesley e Saud, na qual tratam de fatos que teriam omitido do acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público. Os dois também teriam dado a entender, na conversa, que o então procurador da República Marcelo Miller teve uma atuação dupla: antes de pedir exoneração do cargo no Ministério Público Federal, teria atuado como defensor dos interesses da empresa na instituição. Depois de deixar o MPF, Miller passou para a banca de advogados Trench, Rossi & Watanabe, que atende a JBS.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está inclinado a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fim da imunidade penal contra esses três executivos da J&F. Se o pedido for aceito pelo STF, abre-se o caminho para que Joesley Batista e os outros dois executivos do grupo possam ser alvo de inquéritos e processos criminais, inclusive de fatos que eles confessaram.

Contudo, de acordo com os termos da delação premiada, as informações dadas por eles não podem ser anuladas. As revelações motivaram a abertura de várias investigações contra autoridades e, até o momento, serviram como base para ao menos uma denúncia criminal contra o presidente Michel Temer. Janot ainda pretende denunciar Temer novamente ao Supremo usando informações da colaboração.

O procurador-geral pretende entregar as conclusões da investigação e o provável pedido de revisão da pena ao STF ainda sob a sua gestão à frente do Ministério Público Federal. O mandato dele encerra-se no dia 17 de setembro, daqui a 10 dias. O procurador-geral da República havia designado a subprocuradora Cláudia Sampaio para tomar os depoimentos, embora ele mesmo possa fazer isso.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.