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PF prende deputado João Rodrigues em aeroporto de SP

Parlamentar foi incluso na linha de difusão vermelha da Interpol depois de trocar passagem do Brasil para o Paraguai há quatro dias de prescrição de pena

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h07 - Publicado em 8 fev 2018, 08h49
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  • O deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) (Antonio Augusto/Câmara dos Deputados)

    A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira, o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC). Condenado a cinco anos e três meses de prisão, Rodrigues foi detido no Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O ministro autorizou que o deputado federal fosse incluído na lista de difusão vermelha da Interpol depois que ele, que estava nos Estados Unidos, alterou o destino da sua passagem de volta, do Brasil para o Paraguai, depois do STF decidir na terça-feira que ele precisaria começar a cumprir a pena que lhe foi imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

    Com a medida, segundo a PF, João Rodrigues teve a entrada barrada no Paraguai e foi embarcado em um voo para o Brasil, sendo detido na chegada a Guarulhos. A pena do parlamentar prescreveria na próxima segunda-feira, razão que havia motivado o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a análise do caso pelo Supremo.

    Diante disso, a Polícia Federal, ao perceber a mudança da passagem, receou que o deputado federal tivesse a intenção de se esconder no país vizinho para garantir a prescrição da pena e evitar seu cumprimento. O parlamentar alega que ele alterou o destino da viagem para “evitar o constrangimento de sua família” e que, da capital paraguaia de Assunção, ele viajaria de carro até Chapecó (SC), onde se entregaria.

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    João Rodrigues foi condenado em 2009 pelo TRF4 por fraude em uma licitação de 1999, quando era prefeito interino de Pinhalzinho, em Santa Catarina. Na época, ainda não havia o entendimento do STF de permitir prisões após sentenças em segunda instância, o que garantiu que ele permanecesse em liberdade.

    Diante da perspectiva de que a pena do parlamentar prescrevesse antes que fossem julgados recursos nas Cortes superiores, a PGR pediu que a pena fosse executada. Na última terça-feira, a 1ª turma do Supremo autorizou, por 3 votos a 2, que João Rodrigues fosse preso. A Polícia Federal confirmou que o deputado será transferido para Brasília ainda nesta quinta.

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    Fator Lula

    A votação teve importância, no entanto, para além do caso do deputado catarinense. Na sessão, ao manifestar sua tendência a votar a favor de prisões após condenação em segunda instância, Alexandre de Moraes indicou que o STF deverá ter placar favorável à manutenção do atual entendimento, o que impactará diretamente em casos da Operação Lava Jato, como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Condenado pelo mesmo TRF4, o petista pode ser preso caso sejam rejeitados os recursos ao próprio tribunal. A expectativa de apoiadores do ex-presidente era a de que o STF voltasse a proibir as detenções antes de esgotadas todas as opções de defesa em instâncias superiores.

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