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PF pede inclusão de Ricardo Coutinho em lista da Interpol

Ex-governador da Paraíba é alvo de mandado de prisão preventiva em operação que apura desvio de verbas da saúde

Por Da Redação
Atualizado em 17 dez 2019, 09h41 - Publicado em 17 dez 2019, 09h11
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  • A Polícia Federal pediu a inclusão do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), na lista de difusão da Interpol. Fora do país, ele é um dos alvos dos 17 mandados de prisão preventiva emitidos na Operação Calvário, que investiga desvios de recursos públicos na área da saúde no estado. Até o momento, o nome do ex-governador não foi incluído na lista da entidade internacional. Além de Coutinho, deputados, prefeitos e secretários são alvos da operação.

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    De acordo com as investigações, o valor desviado chega a 134,2 milhões de reais, sendo que pelo menos 120 milhões de reais teriam sido destinados a agentes políticos e a campanhas eleitorais em 2010, 2014 e 2018. A PF afirma que os desvios ocorriam por meio de fraudes em licitações e em concursos públicos, corrupção e financiamento de campanhas eleitorais e superfaturamento de equipamentos, serviços e medicamentos.

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    De acordo com o blog Radar, a ação promete ter consequências no Rio de Janeiro. Um dos colaboradores desta fase da operação é o empresário Daniel Gomes da Silva, que liderava o esquema desmontado pelos investigadores. Em uma delação homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, ela relatou seu envolvimento com a campanha de Wilson Witzel.

    A PF afirma que foi organizada uma rede de prestadores de serviços terceirizados e de fornecedores, com a celebração de contratos com sobrepreço na gestão dos Hospitais de Trauma, de Mamanguape (PB) e o Metropolitano em Santa Rita (PB). As investigações verificaram o uso eleitoral dos serviços de saúde, com direcionamento de atendimentos e fraude no concurso de pré-seleção de pessoal do Hospital Metropolitano em 2018.

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    “De modo a se blindar de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, a organização pagou reiteradamente vantagens indevidas, valendo-se de contratos de ‘advocacia preventiva’ ou contratos de ‘advocacia por êxito’, de modo a ocultar ou dissimular a natureza, origem, disposição e movimentação dos valores”, diz a PF.

    A operação envolve 350 policiais e conta com o apoio de procuradores da República e auditores da Controladoria-Geral da União. Além das ordens de prisão, também foram expedidos 54 mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. A reportagem tenta contato com o ex-governador.

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