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Petrobras quer que Gleisi Hoffmann devolva R$ 1 milhão

Pedido da estatal foi feito em ação penal que tem a senadora entre os réus sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro no petrolão

Por Agência Brasil Atualizado em 4 jun 2024, 17h18 - Publicado em 11 dez 2017, 21h26
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  • A Petrobras quer que a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, sejam condenados a devolver 1 milhão de reais aos cofres da empresa. O empresário Ernesto Klueger também é alvo da cobrança. O pedido da estatal foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal que tem a petista entre os réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

    Nas alegações finais sobre o caso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que os três réus, além de condenados, fossem obrigados a pagar 4 milhões de reais em indenização aos cofres públicos, quatro vezes o montante que teria sido desviado da Petrobras para supostamente financiar a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.

    Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Bernardo teria solicitado a quantia ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que teria providenciado o pagamento por meio do doleiro Alberto Youssef.

    Na condição de auxiliar de acusação, a estatal petrolífera pediu que, a partir dessa indenização, seja ressarcida ao menos em 1 milhão de reais, valor “inequivocamente desviado dos cofres da requerente [Petrobras], através de estratagemas acuradamente analisados e reconhecidos pela acusação em suas considerações finais”.

    No requerimento, a Petrobras volta a afirmar ter sido a maior vítima dos esquemas de corrupção revelados pela Operação Lava Jato desde 2014.

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    A reportagem não conseguiu contato com os acusados. A senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo sempre negaram qualquer irregularidade.

    “A requerida [senadora] jamais praticou qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ato ilícito, especialmente no bojo do pleito eleitoral ao Senado Federal no ano de 2010, na medida em que todas as suas contas de campanha foram declaradas e integralmente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou a defesa de Gleisi no curso da ação.

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