O deputado federal Paulo Salim Maluf (PP-SP) e seu filho, Flávio, tiveram seus nomes retirados da lista pública de procurados da Interpol. Com o nome na lista, o político ficava impedido de viajar para 181 países onde corria o risco de ser preso.
O nome do ex-prefeito de São Paulo e de seu filho foram incluídos na lista em 2010 devido ao desvio de mais de 10 milhões de dólares de fundos públicos para supostas contas que mantinham em um banco na cidade de Nova York. Em 2012, os advogados de Paulo Maluf entraram com pedido para anulação da ordem de prisão internacional contra ele, mas a Suprema Corte de Nova York negou.
A assessoria do deputado se negou a comentar o assunto ou explicar por que o nome dele foi retirado da lista.
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Impeachment – Na tarde desta segunda-feira, Maluf votou pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O deputado federal já havia se manifestado favorável ao impeachment em suas redes sociais.
“Quero anunciar a todos os meus eleitores que votarei a favor do impeachment, pois sou contra essas negociatas que o governo está fazendo com deputados. Minha vida pública sempre foi o oposto disso. Já ganhei e perdi muitas disputas, mas sempre de maneira democrática e transparente, pois valorizo fortemente a democracia”, afirmou.
(Da redação)