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Partido de Alckmin vê fogo amigo do PT em disputa por ministérios

Na iminência de uma dança das cadeiras que deve ser promovida por Lula, PSB acredita ser alvo do partido do presidente, que resiste a perder espaço

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2023, 18h11

Com 37 ministérios distribuídos entre nove partidos, o governo Lula deve promover, em agosto, uma dança das cadeiras para abarcar a chegada de duas novas legendas, o Progressistas e o Republicanos.

As mudanças repercutem nos partidos que já compõem a base do governo. Nos últimos dias, as articulações sobre as trocas causaram descontentamento entre os aliados que se veem sob o risco de perder espaço.

Um deles foi o PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. O partido ocupa três ministérios, embora tenha só 15 deputados – a título de comparação, o União Brasil, com a mesma quantidade de pastas, tem 59 parlamentares na Câmara. Por isso, passou-se a propagandear que a legenda tem cadeira demais para voto de menos e, dessa maneira, deveria ser ela a ceder um cargo na esplanada.

Uma das possibilidades aventadas seria tirar o próprio Alckmin do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – o que Lula não vê com bons olhos – ou então remover Márcio França de Portos e Aeroportos. Flávio Dino, o terceiro ministro, é um dos mais populares auxiliares do presidente, o que impediria qualquer troca.

Políticos do PSB, no entanto, dizem que apenas uma pasta – a de Márcio França – representa a indicação da legenda. Segundo eles, tanto Alckmin quanto Dino são da cota pessoal de Lula, e a nomeação dos dois não passou por negociações partidárias.

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Os socialistas tentam minimizar a chance de demissões ou trocas, e creditam a inclusão entre os possíveis afetados por uma reforma ministerial a um fogo amigo por parte do partido do presidente da República. “É algo que vem 100% do PT. Eles, com dez ministérios, não querem perder espaço, então jogam para o nosso lado”, disse um influente político do PSB.

Devolvendo a intriga, ele ressalta que a bancada do PT na Câmara, hoje, não ajuda a compor com nenhuma legenda aliada nem traz votos de outros partidos. O PSB, por outro lado, integra um ‘blocão’ de quase 200 deputados entre nove partidos. “Em meio às dificuldades de articulação na Câmara, não foi o PT que resolveu com o Arthur Lira. Foi a gente”, afirma um deputado da legenda.

 

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