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Para Gilberto Carvalho, mensalão teve impacto nas urnas

Ministro listou como fracassos as eleições em Teresina, Porto Alegre e Recife

Por Tai Nalon
8 out 2012, 20h10

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) admitiu nesta segunda-feira que o julgamento do mensalão teve impacto nas urnas no último domingo, mas disse que o PT conseguiu sobreviver ao que chamou de “influência massacrante” do julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

“É muito difícil de quantificar [o impacto do mensalão nas eleições]. Que houve um grande grau de interferência é evidente”, afirmou. “Nós sabíamos que em alguns centros nós teríamos uma grande dificuldade.” Ele tentou, no entanto, minimizar o efeito do julgamento no desempenho de Fernando Haddad em São Paulo, apesar de o discurso contrariar a opinião dos próprios petistas engajados na campanha paulistana. “A tática destrutiva tem se mostrado pouco eficiente.”

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Carvalho disse que as atuações da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula em algumas capitais ajudou. “Foi fundamental para contra-arrestar essa influência muito negativa, muito pesada, quase que massacrante, que veio nos últimos dias da campanha, com o uso intensivo nas inserções daquela história do mensalão.”

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Ele listou como os principais fracassos do PT as eleições em Teresina, Porto Alegre e Recife, que, segundo ele, partiram de uma “análise equivocada do partido”. “Quando você se divide, não tem como dar certo.”

Ainda sobre cisões, o ministro disse considerar o fracasso eleitoral em Belo Horizonte, onde o PT de Patrus Ananias teve 40% de votos contra o PSB de Marcio Lacerda, como uma demonstração de força política a aliados. Afirmou, contudo, que o crescimento do PSB é “muito positivo”: “nós temos de nos alegrar com o crescimento do PSB, o presidente do partido [Eduardo Campos] é um aliado histórico, conosco desde 1989, é importante”, disse.

Segundo ele, qualquer palpite sobre eventuais alianças na disputa pela prefeitura paulistana é precoce. Com quase 3 milhões de votos em São Paulo, tanto o PMDB de Gabriel Chalita quanto o PRB de Celso Russomanno, membros da base aliada do governo federal, cobram a peso de ouro seu apoio nesta semana. O ministro disse, contudo, que “não seria nada estranho se o PRB vier dar seu apoio [a Haddad em São Paulo]”. “É importante, como qualquer apoio.”

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