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APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

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Pacheco escala time para resgatar popularidade em Minas Gerais

Presidente do Congresso tenta recuperar seu eleitorado, mais à direita e conservador, depois de adotar posições contrárias a Jair Bolsonaro

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 Maio 2023, 10h46

Desde o início de maio, um grupo de lideranças locais começou a trabalhar numa ofensiva para reverter a situação política do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em Minas Gerais. O time foi alçado pelo próprio Pacheco – alguns, inclusive, são remunerados – em busca de elevar a popularidade do senador no estado.

Fazem parte desse projeto deputados, como Luiz Fernando Faria (PSD-MG), ex-deputados, como Júlio Delgado (PV-MG), e prefeitos, como José Pocai, de Monte Sião. O trabalho será grande.

Mesmo no mais alto posto do Legislativo, Pacheco vê seu capital político ruir. Sua base eleitoral, mais ao sul de Minas Gerais, é fortemente ligada ao agronegócio e ao bolsonarismo e, claro, não está nada contente com as posições adotadas pelo parlamentar.

No comando do Congresso, Pacheco se colocou como o principal bastião da democracia. Ele defendeu as urnas eletrônicas quando o sistema era questionado por Jair Bolsonaro, criticou o autoritarismo e seus “arroubos de retrocesso” enquanto o ex-presidente atacava as instituições e jamais cedeu às pressões para aceitar os sucessivos pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

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Aliados dizem que, em decorrência dessas posições, Pacheco sequer pode andar na rua na região, tamanho é o desgaste. O time de lideranças regionais já trabalha para mapear o tamanho do estrago e tentar reorganizar a casa. O grupo tem feito uma série de reuniões com prefeitos, representantes de associações e empresários influentes em busca de melhorar a imagem do senador.

O esforço principal passa pela missão de desvincular o político do PT e da esquerda e voltá-lo ao propagado perfil de independente, distante tanto de Bolsonaro quanto de Lula. “O que nos resta hoje é reconstruir essa imagem. O Rodrigo sempre foi um candidato independente, nunca teve lado. E, se teve alguma vez, foi o lado da democracia”, diz um dos aliados do senador que compõe o grupo.

Se funcionar, o mineiro pode tanto pavimentar em 2026 a sua reeleição ao Senado quanto tentar uma disputa ao governo de Minas Gerais. Se não, como mostrou reportagem de VEJA desta semana, um outro plano já vem sendo traçado em paralelo: o de ganhar uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal.

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