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O que é a meningite meningocócica que vitimou o neto do ex-presidente Lula

Segundo o Ministério da Saúde, a doença de Arthur Araújo Lula da Silva é um dos tipos de meningite mais letais

Por Giovanna Romano Atualizado em 1 mar 2019, 17h35 - Publicado em 1 mar 2019, 17h08
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  • Meningite B: a vacina 4CMenB será a primeira usada na prevenção da doença
    Meningite B: a vacina 4CMenB será a primeira usada na prevenção da doença (Thinkstock/VEJA/VEJA)

    O neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, foi vítima da meningite meningocócica, um tipo de meningite bacteriana causada pela Neisseria miningitidis, popularmente conhecida como meningococo. A bactéria se aloja nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causando infecção e podendo levar a morte.

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    Segundo estudo da Organização Mundial da Saúde publicado em 2018, quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito dentro de 24 a 48 após o início dos sintomas. Caso não seja tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.

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    Segundo o Ministério da Saúde, a doença que Arthur, neto do ex-presidente, portava é um dos tipos mais letais de meningite. “Nesse último caso [da meningite meningocócica], a doença pode evoluir de forma fulminante, levando ao óbito em poucas horas”, informa a cartilha sobre a doença bacteriana.

    O paciente com a doença apresenta febre alta, dor de cabeça intensa, vômitos, dor na nuca, aparecimento de manchas roxas na pele, confusão mental, falta de apetite, sonolência, agitação, sensibilidade à luz, e pode evoluir para diarreia, convulsões e delírios.

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    A transmissão do meningococo pode ser feita de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através da tosse, espirro e beijo, informa o relatória da OMS. Existem, também, os portadores assintomáticos, que portam a doença dentro ou sobre os seus corpos sem estarem doentes e podem transmiti-la.

    Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação é considerada uma das formas mais eficazes na prevenção da doença. A vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade. Nos postos de saúde, a vacina para proteção contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.

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    Outras formas de prevenção, ainda de acordo com a pasta, são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.

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