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O próximo passo da negociação entre o PSB e Datena

Prioridade do partido é formar uma chapa com Tabata Amaral e o apresentador, que estuda outras opções eleitorais, como uma candidatura ao Senado

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 26 dez 2023, 17h52 - Publicado em 26 dez 2023, 16h21
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  • A filiação do apresentador de televisão José Luiz Datena ao PSB movimentou os bastidores da política na semana passada. Ele migrou para o partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, com a expectativa de, enfim, entrar para a vida pública, depois de ensaiar em outras ocasiões e recuar logo em seguida. Os socialistas querem que Datena componha uma chapa com a deputada federal Tabata Amaral para a disputa pela prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024. Resta saber se o apresentador, que já sonhou com voos mais altos, como uma candidatura ao Senado, aceitará o papel de vice.

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    A VEJA, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a legenda não exigiu qualquer contrapartida específica de Datena para filiá-lo: “Estamos confiantes de que Datena exercerá seu protagonismo no PSB”. Siqueira acrescentou que não há risco de o apresentador tomar uma rasteira ou ser sabotado pela sigla, como teria ocorrido em suas passagens por outros partidos.

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    Desde a década passada, Datena cogita disputar eleições — em duas ocasiões, seu nome apareceu entre cotados para concorrer à prefeitura de São Paulo. A estreia nas urnas não teria ocorrido, segundo o neossocialista, porque acordos firmados anteriormente não foram cumpridos. “Eu não desisti da política, foi a política que desistiu de mim. Quando apalavraram comigo e não cumpriram, eu saí fora”, disse ele no ato de filiação.

    Cansaço da rotina de jornalista

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    Amigo de décadas de Datena, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) diz que o apresentador está cansado da rotina na televisão e, por isso, pretende cumprir o contrato com a Band, que se encerra no fim do ano que vem, e iniciar sua carreira pública. “Ele me ligou. Fui mostrando para ele a diferença de você conversar com um Carlos Siqueira e ter um Geraldo Alckmin no partido. Eu disse para ele: ‘O partido que tem Alckmin e seu irmão, preciso falar mais alguma coisa?'”, contou Kajuru. “O meio político é um chiqueiro. Ele está entrando em um chiqueiro. E o Datena não é um porco. É complicado. Mas agora é diferente. Ele está num partido que não vai decepcioná-lo. O que combinar, vai cumprir”, acrescentou o senador.

    O PSB é o décimo partido de Datena. Ele foi filiado a legendas de esquerda, como o PT, de centro, como o MDB, e de direita, como o extinto DEM e o PSL, legenda pela qual Jair Bolsonaro, ícone da extrema direita, elegeu-se presidente em 2018.

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