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No Rio, Castro homenageia Marielle e deputado que quebrou placa aplaude

Aliado de Bolsonaro, governador lembrou de vereadora do PSOL assassinada durante evento ao lado de Rodrigo Amorim; veja o vídeo

Por Cássio Bruno Atualizado em 19 out 2021, 15h19 - Publicado em 19 out 2021, 11h33
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  • Pré-candidato à reeleição, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), inaugurou, no último sábado, 16, o programa Bairro Seguro, em Santa Teresa, um dos principais pontos turísticos do estado. Durante a cerimônia, que contou com a presença de políticos aliados, Castro homenageou a vereadora da capital, Marielle Franco (PSOL), morta a tiros há 3 anos e 7 meses – o mandante e o motivo do crime não foram descobertos até hoje pela polícia. No evento, estava o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), que quebrou uma placa dedicada à parlamentar em 2018. Após Marielle ter sido citada pelo governador, Amorim aplaudiu.

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    Como revelou VEJA, Castro está tentando descolar sua imagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sinalizando apoio informal ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às eleições de 2022. Marielle foi amiga e assessora do deputado federal Marcelo Freixo (atualmente no PSB), outro postulante ao Palácio Guanabara no ano que vem. “Eu estou com a placa da Marielle aqui, que foi uma colega muito querida. A gente se dava muito bem na Câmara. É muito pertinente a lembrança dela. Uma pessoa que adorava este bairro, que foi brutalmente assassinada”, afirmou Castro, que conviveu com a Marielle, na Câmara Municipal, na época em que ele era vereador.

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    No discurso, Castro prometeu solucionar a morte da vereadora e também do motorista dela, Anderson Gomes. “Se Deus quiser, em breve, nós vamos achar os mandantes e botá-los na cadeia”, afirmou. Em seguida, o governador foi aplaudido por Rodrigo Amorim e pelos convidados da solenidade. O vídeo viralizou nas redes sociais e chocou os internautas. Antes da homenagem a Marielle, o deputado estadual havia sido vaiado e bateu boca com moradores de Santa Teresa. Ele foi chamado de “assassino” e “miliciano”.

    Vídeo que circula nas redes sociais mostra os aplausos de Amorim:

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    Amorim ficou conhecido por ter destruído justamente uma placa em homenagem à vereadora, em 2018, durante a campanha eleitoral, ao lado do deputado federal Daniel Silveira (PSL), que está preso. Amorim está no seu primeiro mandato. Recebeu 140 mil votos na chamada onda bolsonarista. No entanto, quando o presidente rompeu com o ex-governador Wilson Witzel (PSC), Amorim preferiu se aliar a Witzel em troca de cargos no governo. O deputado é alvo ainda de uma ação que tramita na Justiça, suspeito de ter sido funcionário fantasma da prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense.

    Por enquanto, a polícia do Rio só apontou o autor dos disparos contra Marielle e Anderson Gomes: o ex-policial Ronnie Lessa, que está preso. Segundo as investigações, Lessa estava no banco de trás do Cobalt, dirigido pelo comparsa Élcio Queiroz, durante a perseguição à vereadora.

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