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MP-SP cria grupo para investigar denúncias contra a Prevent Senior

Empresa é acusada de pressionar médicos a tratar pacientes com o chamado 'kit Covid'; procurador-geral de Justiça determinou atenção total ao caso

Por Da Redação Atualizado em 1 out 2021, 12h47 - Publicado em 23 set 2021, 20h47
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  • O Ministério Público Estadual de São Paulo criou nesta quinta-feira, 23, uma força-tarefa para investigar as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior.

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    O grupo será integrado pelos promotores Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho. O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, determinou “atenção total” à investigação desse caso. Eles irão atuar em conjunto com o promotor natural do caso, Rodolfo Bruno Palazzi, que acompanha inquérito policial para investigar as denúncias. A força-tarefa irá avaliar ainda os documentos que a CPI da Pandemia enviará ao Ministério Público Estadual.

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    As denúncias contra a operadora começaram em abril, quando médicos que trabalharam na linha de frente da Covid-19 na Prevent Senior relataram receber assédio constante para prescrever medicações sem eficácia comprovada para conter a doença e que podem até agravar o quadro dos pacientes: o chamado “kit Covid” incluía a flutamida, além de cloroquina, azitromicina e ivermectina.

    A Prevent Senior passou a ser investigado pela CPI da Covid no Senado por uma série de suspeitas de irregularidades. Entre elas, estão o uso de pacientes como cobaias em um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina, no tratamento da Covid-19 e fraude em atestados de óbito para ocultar o coronavírus como causa da morte.

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    Em depoimento à CPI da Pandemia na última quarta, o diretor-executivo da empresa, Pedro Batista Júnior, argumentou que o dossiê contra a operadora enviado à comissão reunindo as denúncias investigadas inclusive pelo MP contém informações “manipuladas” por médicos demitidos da rede. Ele, no entanto, admitiu que a operadora recomendou que os médicos alterassem o CID de pacientes com Covid após 14 ou 21 dias do diagnóstico inicial.

    Pedro Batista Júnior perdeu o status de testemunha e passou a ser considerado investigado pela CPI.

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