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MP denuncia Aécio e mais 15 por supostos crimes na Cidade Administrativa

As irregularidades teriam acontecido entre 2007 e 2010, mas os supostos crimes só foram descobertos em 2016 a partir de uma delação premiada

Por Da Redação 18 dez 2020, 22h33

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou, nesta sexta-feira, 18, o deputado federal Aécio Neves (PSDB), ex-governador do estado, e outras 15 pessoas pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro nas obras da Cidade Administrativa, sede do governo estadual.

De acordo com as investigações, as irregularidades aconteceram entre 2007 e 2010, mas só teriam sido descobertas seis anos depois por meio de delação premida durante a Operação Lava Jato. Os prejuízos sofridos pelo cofres públicos teriam superado o valor de R$ 50 milhões.

Três executivos de duas das nove empresas que participaram da construção da Cidade Administrativa, que aconteceu durante gestão do então governador Aécio Neves, confirmaram os crimes em 2016.

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Segundo o MP, as nove empreiteiras se uniram “para fraudar a licitação e repartir ilicitamente os contratos para a execução das obras”. Os valores contratados teriam sido superfaturados. As investigações ainda apontam que 3% dos valores pagos às empresas contratadas foi entregue ao então governador, por meio de um diretor da Codemig, como propina.

Parte do dinheiro teria sido paga por “meio de contratos fictícios e, ainda, por valores entregues a terceiros, em evidente conduta de ocultação e lavagem de dinheiro”.

Em nota, a defesa de Aécio Neves diz que “lamenta a precipitação e o absurdo da denúncia apresentada pelo Ministério Público. A obra citada, concluída há mais de 10 anos, foi realizada de forma exemplar, com os preços apresentados na licitação considerados abaixo dos de mercado pelo próprio MP à época e considerada correta por todos os órgãos de controle como TJ, TCE. O edital foi aprovado pela AGE e submetido previamente ao MP. Por isso a denúncia é insustentável. A defesa confia que a Justiça irá demonstrar a injustiça e o absurdo da falsa acusação”.

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