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Moro prorroga Força Nacional dentro de presídio que abriga líderes do PCC

Setores de inteligência detectaram risco de fuga de traficantes; tanques farão segurança nos arredores da penitenciária até maio

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 fev 2020, 12h02
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  • O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou a prorrogação do uso da Força Nacional de Segurança Pública na Penitenciária Federal de Brasília, local que abriga narcotraficantes da Sintonia Final Geral, nome dado à cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC). Militares serão responsáveis por ações de policiamento de guarda e vigilância dentro do próprio presídio. Em princípio, ficarão no local até 4 de setembro, mas o prazo pode ser prorrogado caso as autoridades detectem sinais de insegurança ou risco de fuga. Nesta quarta-feira 26, Moro visitou as instalações do presídio.

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    Autoridades ligadas à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal travam uma batalha com o governo federal para que a cúpula da maior facção criminosa do país e seu líder máximo, o traficante Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, sejam deslocados para outro estabelecimento de segurança máxima, longe do centro do Poder Executivo, de parlamentares e de representações diplomáticas. Uma autoridade ligada à Secretaria de Segurança do DF disse a VEJA, sob condição de anonimato, ter informações de que haveria risco de um plano de fuga de Marcola ser efetivado imediatamente após o Carnaval.

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    Pelo menos até o dia 6 de maio, as Forças Armadas serão responsáveis por fazer a segurança da região em volta do presídio federal. Desde o início de fevereiro, está em vigência um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos arredores da penitenciária. com uso de tanques de guerra e uso de fuzis .50, capazes de derrubar helicópteros. A medida foi tomada após setores de inteligência terem detectado um antigo plano de resgate da cúpula da facção criminosa no fim do ano passado. Em dezembro, as forças de segurança de Brasília encaminharam um informe confidencial ao staff do ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmando que estava sendo arregimentada uma equipe para retirar as lideranças de Brasília.

    Um drone até chegou a ser visto sobrevoando o presídio no dia 20 de dezembro. VEJA detalhou o caso em reportagem da revista.

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