Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Moraes volta a barrar visitas de pai de Mauro Cid na cadeia

General Mauro Lourena Cid também é alvo de investigações da Polícia Federal no caso das joias

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 12h50 - Publicado em 28 abr 2024, 17h52

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a impor restrições às visitas ao tenente-coronel Mauro Cid, preso pela segunda vez em uma cela especial do Exército.

Entre as medidas, está a proibição de que o general da reserva Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o visite na cadeia. Os demais familiares estão liberados.

O general Lourena também é alvo das investigações da Polícia Federal – motivo usado como argumento para barrar o contato entre pai e filho.

Lourena Cid, que chefiou o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, está envolvido na venda de joias e presentes recebidos por Bolsonaro durante missões no exterior. A conta bancária do pai de Cid chegou a receber o depósito proveniente da revenda de relógios de luxo.

Em delação premiada, conforme revelou VEJA, Cid afirmou que ele e o pai entregaram todo o valor em mãos ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O valor superaria a cifra dos 300.000 reais.

Continua após a publicidade

General é barrado pela segunda vez

O ex-auxiliar de Bolsonaro foi preso em 22 de março após VEJA revelar áudios nos quais ele afirma que foi pressionado durante seu acordo de colaboração com a Polícia Federal a dizer informações que não sabia e a direcionar o seu depoimento.  Na ordem de prisão, Moraes afirmou que Cid obstruiu a Justiça e descumpriu medidas cautelares.

Cid havia sido preso anteriormente em 3 de maio, e foi solto quatro meses depois, após firmar um acordo e passar a colaborar com as investigações. Durante a primeira vez em que Cid esteve preso, o pai dele – à época sem nenhuma justificativa – também chegou a ser proibido de fazer visitas à cela.

Depois, após questionamentos da defesa e inclusive da alta cúpula do Exército, Moraes reviu a decisão e autorizou o general Cid a encontrar o filho. Dessa vez, no entanto, o ministro não indica que vai mudar de postura.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.