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Ministro diz que Polícia Rodoviária reforçará efetivo em SP

Cardozo afirmou que policiais do Rio de Janeiro serão destacados para ajudar a conter atos de vandalismo em estradas que ligam os estados

Por Da Redação
29 out 2013, 17h30

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de São Paulo irá receber reforço de policiais do Rio de Janeiro para aumentar a segurança nas estradas. A medida foi acertada durante reunião entre a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e a PRF, após a ação de vândalos na Rodovia Fernão Dias na noite desta segunda.

Cardozo chamou os secretários de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, José Mariano Beltrame e Fernando Grella Vieira, respectivamente, para discutir procedimentos de investigação e contenção da onda de violência. “Infelizmente, em várias manifestações nas cidades brasileiras tem ocorrido desvio claro daquilo que era uma manifestação pacífica. Parece que essa situação exige que órgãos de segurança pública compartilhem informações e tomem atitudes em conjunto. Vamos discutir uma estratégia comum para enfrentar o vandalismo”, disse o ministro.

Essa discussão será levada também ao Judiciário e ao Ministério Público. O ministro pretende se reunir, ainda nesta semana, com os presidentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Joaquim Barbosa; do Conselho Nacional do Ministério Público, Rodrigo Janot; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho.

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O ministro destacou ainda que a ação de vândalos que acabam atuando nos protestos tem sido monitorada de perto pelas áreas de inteligência das polícias estaduais. Agora, eles pretendem analisar se existe uma “federalização” dos conflitos. “Vamos discutir se há uma competência da Polícia Federal para promover inquéritos ou não.”

Ataques – O protesto violento desta segunda na capital paulista deixou seis ônibus e três caminhões incendiados na Fernão Dias. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação, que degenerou em depredação e saques, foi motivada pela morte de um jovem por um policial militar no final de semana. Durante o protesto, uma pessoa foi baleada e outras noventa foram detidas – todas foram liberadas. “Em relação à morte do jovem em São Paulo, além da nossa solidariedade à família, temos manifestado que se faça uma investigação criteriosa e rigorosa dos fatos para que a sociedade saiba as razões que levaram a essa situação”, disse Cardozo.

Cardozo negou a intervenção da Força Nacional em São Paulo. “Não houve, até o momento, nenhuma solicitação por parte do governador de São Paulo”, afirmou. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo reiterou não ter pedido o reforço. “Ali a situação é diferenciada do que ocorre em outros estados. São Paulo tem um grande efetivo que pode atuar. Acredito que, os homens da PM, da Polícia Civil, da PRF, e se necessário, da Polícia Federal, são suficiente para atender essa situação”, disse Cardozo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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