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Mensalão: vencido, Lewandowski ‘fatia’ seu voto

Discussão sobre o formato dos votos havia acirrado os ânimos da Corte

Por Da Redação
16 ago 2012, 21h58

Derrotado na decisão plenária que autorizou cada um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a votar como desejasse no processo do mensalão, o revisor da ação penal, Ricardo Lewandowski, irá “fatiar” seu voto, nos moldes adotados pelo relator do caso, Joaquim Barbosa.

A discussão sobre o formato dos votos dos ministros havia acirrado os ânimos durante a sessão da Corte desta quinta-feira. Lewandowski defendia um voto contínuo, com as convicções sobre cada um dos 37 réus – um dos réus foi excluído da ação.

“Eu não creio que prejudicará o julgamento, mas me trará uma dificuldade enorme porque eu preparei 38 votos, réu por réu”, afirmou Lewandowski em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. “Realmente fui vencido. Nós iremos fatiar o julgamento.”

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Lewandowski argumenta que, como ele tem de apresentar seu voto logo depois do relator, as diferentes sistemáticas poderiam causar confusão. No intervalo da sessão, o ministro revisor voltou a afirmar que havia preparado 38 votos diferentes e que pretendia começar a expor suas convicções pelos petistas José Dirceu e José Genoino, os dois primeiros réus, conforme a ordem estabelecida no julgamento.

O revisor também argumentou que o modelo adotado por Barbosa desrespeitaria o regimento do tribunal, que estabelece a ordem de votação dos ministros: vota o relator, depois o revisor, e em seguida os demais ministros. A maioria dos ministros entendeu, entretanto, que o rito usado por Barbosa não contraria o regimento.

Barbosa inicou a leitura do seu voto pelo que chamou de “núcleo publicitário”, condenando o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) por três crimes (corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro). Ele também pediu a condenação de Marcos Valério de Souza e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa e peculato.

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