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Memórias de Dilma na Casa Civil fazem de Rui Costa um “gentleman”

Ministro de Lula acumula críticas por sua rispidez – mas a pasta mais importante do governo já protagonizou situações bem mais constrangedoras

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 Maio 2024, 16h15 - Publicado em 21 jan 2024, 13h40
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  • Desde o início do terceiro mandato de Lula, a Casa Civil tem sido fonte de desgaste para o governo. Com Rui Costa à frente, a pasta é alvo frequente de uma enxurrada de críticas ao temperamento do ministro, famoso por um trato duro e falas mais ríspidas.

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    Sem meias palavras, integrantes da cúpula do Legislativo já se referiram a Costa como “troglodita”, “trator” e “desleal”. Enquanto isso, em um sinal de que o problema se estende à vizinhança, ministros de Lula creditam ao político baiano uma deliberada “puxada de tapete” ao postergar o cumprimento de acordos, o que aumenta insatisfação dos congressistas com o Palácio do Planalto.

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    Apesar da dificuldade atual na relação, ministros e auxiliares do governo ainda carregam na memória a turbulenta passagem de Dilma Rousseff na Casa Civil, quando sucedeu José Dirceu e ficou no posto entre 2005 e 2010, até sair candidata à Presidência da República.

    Quase duas décadas depois, há uma ampla lista de situações constrangedoras provocadas pela então ministra que são relatadas para ilustrar que a Casa Civil de agora pode ser até problemática, mas já foi pior. São lembrados casos, por exemplo, de quando houve uma debandada de importantes diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) após a então ministra agir com rispidez diante do grupo — a reunião não durou mais do que cinco minutos.

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    Uma outra situação envolvendo o órgão, à época vinculado ao Ministério dos Transportes, também virou motivo de chacota. Uma reunião com a então ministra Dilma havia sido marcada para a apresentação dos andamentos das obras financiadas pelo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.

    Momentos antes, o funcionário que operava o Power Point havia passado mal. Num improviso, um dos engenheiros do DNIT se voluntariou a assumir o computador para dar seguimento à reunião — o equipamento, porém, continuou travado, o que impediu a continuidade da apresentação.

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    Conforme relatos de quem estava na reunião, a então ministra, decidiu atacar o coordenador de uma importante área do órgão e, irritada, desqualificou o trabalho dele: “Se você não presta nem para passar um Power Point, imagine para fazer obras”. O constrangimento foi geral e, depois disso, a frase da petista acabou virando um chavão dentro do órgão.  Perto de Dilma, Rui Costa é um gentleman.

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