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Marina reclama de demora dos cartórios para criar a Rede

Pré-candidata à Presidência em 2014, Marina Silva reclama da morosidade da Justiça Eleitoral: "Não podemos pagar o preço por uma falta de estrutura"

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 ago 2013, 17h34

Na tentativa de registrar seu partido a tempo de disputar as eleições do ano que vem – prazo vai até o dia 5 de outubro -, a ex-senadora Marina Silva fez um apelo nesta sexta-feira à corregedora-geral da Justiça Eleitoral, Laurita Vaz, para que apresente uma solução à morosidade na validação das assinaturas de apoio até agora coletadas. Provável candidata à presidência da República em 2014, Marina culpa a falta de estrutura dos cartórios e dos tribunais regionais nos estados pela lentidão no processo de homologação da sua Rede Sustentabilidade.

Para que a criação do novo partido seja avaliada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são necessárias cerca de 490.000 assinaturas oriundas de nove estados a serem apresentadas até um ano antes das eleições. Nesta sexta, Marina afirmou que já foram coletados 850.000 assinaturas de apoio, mas apenas 250.000 foram certificadas. “Nós entendemos que existem dificuldades estruturais na Justiça de que a norma para ser cumprida exige estrutura, mas obviamente que não podemos pagar o preço por uma falta de estrutura”, afirmou, logo após conversa com a corregedora, em Brasília.

No encontro, Marina pontuou à Laurita as dificuldades enfrentadas nos tribunais regionais e nos cartórios eleitorais e pediu uma solução “para um problema que não foi criado pelo partido”. Entre os principais pontos reclamados, estão a falta de parâmetro na conferência das assinaturas e o descumprimento do prazo de 15 dias – Marina alega que há casos de atraso de mais de 45 dias, sem que haja qualquer justificativa. “A corregedora tem consciência de que os atrasos não podem permanecer. Isso nos levaria a um prejuízo que não poderia ser imputado a nós.”

Segundo a criadora da Rede, não houve irregularidade no processo de coleta de assinaturas. “Estamos muito confiantes na estrutura que criamos para coletar as assinaturas, na integridade das assinaturas e de todo o processo que foi feito no país inteiro” afirmou. Marina disse estranhar os problemas enfrentados já que, segundo ela, houve um trabalho prévio de averiguação de todo o material coletado. “Aquilo que estava ao nosso alcance foi feito. Aguardamos que a justiça seja feita e os problemas, reparados”, diz.

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Apesar de a quantidade de assinaturas validadas ainda estar abaixo do necessário para o registro no TSE, o advogado da Rede, André Lima, afirmou que vai examinar na próxima semana a data em que a legenda será protocolada. Segundo ele, o grupo tem o mínimo de assinaturas e de estados em condições de certificação para a entrada no tribunal. A estratégia se baseia na mesma utilizada pelo PSD de Gilberto Kassab, que também enfrentou problemas com os cartórios.

Ao ser questionada sobre a possibilidade de não conseguir a validação das assinaturas a tempo, Marina afirmou que “há uma grande esperança” na concretização da Rede.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, Marina Silva tem 26% das intenções de voto enquanto Dilma Rousseff oscilou em 36%. Antes dos protestos que sacudiram o país em junho, a petista ostentava 57% das intenções de voto entre os entrevistados.

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