Marina e Waldez Góes visitam áreas atingidas pela chuva no Acre
A Defesa Civil Nacional prestará auxílio na formalização dos pedidos de apoio aos municípios
Os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente, Marina Silva, sobrevoaram, neste domingo, 26, as áreas atingidas pela chuva no Acre. Marina lembrou que estaria na comitiva de Lula para a China, mas devido ao estado de saúde do presidente, que foi diagnosticado com influenza e broncopneumonia, a viagem foi adiada.
Em nota divulgada pela assessoria, Góes disse que o governo levou ao estado técnicos da Defesa Civil Nacional para auxiliar os municípios no preenchimento dos formulários para o reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública. Os técnicos também estão ajudando na elaboração dos planos de trabalho para a solicitação de recursos federais para assistência humanitária, restabelecimento de vias públicas, pontes e para a reconstrução das casas das pessoas atingidas pelo desastre.
O nível do Rio Acre subiu mais de sete metros e deixou centenas de famílias desabrigadas ou desalojadas. Marina Silva, que é acreana, elogiou os profissionais da Defesa Civil e disse a VEJA que a assistência às famílias foi dada com a “agilidade e eficiência” necessárias. “Quem está em uma situação dessas não pode esperar. Começamos pelo que é emergencial e depois vamos para o estrutural. O governo federal está ao lado dos municípios para que a ajuda chegue no tempo preciso. Isso não é solidariedade vazia porque a nossa missão é ajudar de fato a nossa população”, destacou a ministra.
Mais de 5.000 famílias estão desalojadas. Ao todo, 36 bairros foram atingidos pelas enxurradas na região da capital Rio Branco. Os municípios de Epitaciolândia, Assis Brasil e Brasiléia também foram atingidos por enxurradas e enchentes de rios e igarapés. O governo do Acre abriu escolas para servirem de abrigo emergencial.